Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 117

Karina apareceu inesperadamente no campo esportivo do subúrbio leste.

Ela caminhou decididamente entre dois policiais até se aproximar de Tania, inclinando-se ligeiramente: “Tudo bem?”

Mantendo-se apoiada na mesa de bilhar, Tania respondeu com um ar desinteressado: “Sim, e você, como veio aqui ter?”

Karina deu um passo para trás, posicionando-se um pouco atrás de Tania, com uma voz serena: “É meu dever.”

Tania lançou-lhe um olhar e balançou a cabeça indiferente.

Apesar de todo o seu corpo expressar resistência, ela continuava a agir contra os seus próprios sentimentos.

Que contradição!

Naquele momento, no pavilhão dois, o burburinho ao redor diminuiu bastante devido à presença dos policiais.

Rafael e o seu colega estavam questionando o responsável pelo local quando ele avistou Tania.

Caramba!

Essa menina também está aqui?

Distraído, Rafael deixou seu colega continuar a investigação enquanto ele se dirigia até Tania.

“Srta. Vargas, nos encontramos novamente, sou o Rafael, lembra-se de mim?”

O homem de camisa florida na maca olhava desolado para o teto do pavilhão, sentindo-se completamente derrotado.

Por que até os policiais tratavam aquela rapariga com tanta cortesia?

Seria ela a dona daquele lugar?

Tania observou Rafael com um sorriso forçado por alguns segundos antes de se lembrar quem ele era.

Ela cumprimentou-o sem muito entusiasmo.

Eduardo, oportuno, virou-se para Rafael e perguntou: “Oficial, o incidente de hoje foi um mal-entendido. É possível retirar a queixa?”

Mas pelo menos isso provava que Beatriz não estava mentindo.

“Obrigada pela ajuda.” Tania agradeceu a Eduardo e, então, o grupo deixou o campo esportivo mais cedo.

Eduardo parou por um momento, e ao virar-se, viu o seu irmão problemático saindo com os policiais.

Eles estavam a ir para a delegacia para completar os procedimentos de encerramento do caso.

Naquele momento, o homem da camisa florida já não estava mais a ser arrogante, seguindo silenciosamente atrás de Eduardo, com o nariz enfaixado e mancando, o que era um tanto cômico.

No caminho, ele murmurou perto de Eduardo: “Irmão, quem ela é, afinal?”

Eduardo lançou-lhe um olhar e advertiu em voz baixa: “Não importa quem ela é. Mas eu te digo, umas cem academias de boxe de Martins juntas não são nada perto dela.

Não pense que saber um pouco de artes marciais te dá o direito de causar problemas por aí. Você acha mesmo que as Técnicas caseiras de autodefesa de Martins são tão fortes? Eu, que sou faixa preta sétimo dan nessa técnica, não duraria sete movimentos contra ela.”

O homem da camisa florida murmurou: ......Quem diabos é essa mulher?