Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 2

No momento em que o homem começou a falar, Tania sentiu um arrepio inexplicável.

Ela olhou para o céu nublado de chuva fina e esfregou os braços, decidindo voltar pelo mesmo caminho.

Tania não tinha a intenção de invadir o território alheio, especialmente numa situação tão sinistra, e também não queria trazer problemas para si mesma.

Assim que ela se virou, um som de passos firmes e sonoros veio de trás dela, aproximando-se rapidamente: "Irmão! Irmão, você está aí?"

Esta voz era um tanto familiar, era Samuel!

Tania franzia o cenho, indecisa.

O fundo desse jardim tinha apenas um pequeno caminho, cercado por vegetação úmida e desigual, sem nenhum lugar para se esconder.

Tania pesou os prós e os contras e decidiu observar o que aconteceria.

Nesse momento, o homem ao pé do quiosque levantou indiferentemente a ponta dos dedos e ordenou ao segurança ao seu lado: "Leve-o para o Grupo de Escuro."

"Sim, Chefe."

"Sr. Arthur, por favor, eu juro que aprendi a minha lição, eu nunca mais vou..."

A súplica do homem de meia-idade foi interrompida pelo segurança que segurou o seu queixo, e ele rapidamente desapareceu atrás de uma curva do quiosque.

Ao mesmo tempo, Samuel se aproximou com grandes passos e ao levantar os olhos, viu Tania ao lado do caminho.

Ele estreitou os olhos, sacudiu uma mecha de cabelo da testa e com uma expressão de 'eu sabia que você não desistiria', zombou com um sorriso frio: "Você realmente não desiste, né?"

Tania olhou para ele com pesar e perguntou: "Eu ouvi dizer... médico não se trata a si mesmo, certo?"

Samuel não refletiu profundamente sobre o significado das suas palavras, ainda sarcástico e arrogante, respondeu: "Isso mesmo, algum problema?"

Tania olhou para Samuel com uma mistura de simpatia e desconforto, puxando levemente o canto da boca, pensando o quão acertada foi sua decisão de terminar aquele casamento.

O homem mais misterioso mencionado por todos em RN, o Senhor Supremo de RN, Arthur Fontes.

Então, era ele!

…

Enquanto isso, cortinas de chuva densas caíam ao redor do quiosque, criando uma barreira natural de água que envolvia Arthur Fontes, cuja presença imponente adicionava um ar de opressão ao ambiente.

Conforme Tania se aproximava, ela podia perceber um leve cheiro de sangue no ar.

De seguida, Arthur pegou numa toalha oferecida pelo segurança e começou a limpar seus dedos longos e bem cuidados, de vez em quando levantava as pálpebras para observar Tania se aproximando na chuva fina.

A mulher vestia um longo vestido verde-escuro com cintura marcada, cujo tecido no ombro e decote estava molhado pela chuva, delineando a perfeita curvatura de suas clavículas.

Olhando para cima, os olhos serenos e profundos da rapariga, escuros e claros, mesmo pisando em tijolos cobertos por uma poça de sangue diluído pela chuva, parecia que ela não via, com um olhar destemido e inabalável.