Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 365

Num piscar de olhos, Tania e alguns outros entraram no quarto de hospital.

Um forte cheiro de desinfetante permeava o ambiente.

Ela parou na porta, observando Marlon no leito hospitalar recebendo soro, e então, com um semblante mais sério, se aproximou.

O homem que antes exibia uma força implacável, agora tinha um semblante doentio e pálido, com a cabeça envolta em ataduras e vestindo um uniforme hospitalar que pouco lhe favorecia.

Nesse momento, Marlon, com os olhos abertos e deitado de lado, fixava o olhar em Tania, como se não a reconhecesse.

Após alguns segundos de troca de olhares, Tania lentamente estreitou os olhos, parando a alguns passos de distância, e com uma sobrancelha erguida, indagou: "Perdeu a memória?"

Carla, que seguia atrás dela, sentiu uma contração involuntária nas pálpebras e, segurando uma caixa de comida, depositou-a nos braços de Leandro antes de se apressar até a cama, e com a face pálida, inclinou-se perguntando, "Chefe, quem eu sou?"

Se Marlon realmente tivesse perdido a memória, ele ainda a reconheceria?

Carla murmurou um palavrão para si mesma, sentindo vontade de chorar novamente!

O silêncio se espalhou pelo quarto de hospital.

Apesar de estar consciente, Marlon estava debilitado e fraco devido ao ferimento na cabeça.

Ele observou Carla com os olhos vermelhos e lágrimas marcando seu rosto, e com algo brilhante pendurado na ponta do nariz, que Marlon presumiu ser catarro, fazendo-o franzir o cenho em desgosto.

Após um momento, seus lábios se moveram ligeiramente, soltando apenas uma palavra: "Feia..."

Como essa mulher podia parecer tão maltratada? O que ela tinha passado durante o tempo em que ele estava inconsciente?

Sem querer olhar diretamente, Marlon fechou os olhos, enquanto Carla, engolindo em seco, virou-se e caminhou em direção ao banheiro.

Tania, ouvindo a resposta de Marlon, sorriu sutilmente, confirmando que ele não havia perdido a memória.

Ela se aproximou do leito, olhando de cima para Marlon, que girou o pescoço, perguntando lentamente: "Onde estamos?"

Ao chegar no prédio do laboratório, ainda não eram nem nove da manhã.

Tania lançou um olhar lateral para a pequena caixa de brocado no assento do passageiro, ponderou brevemente e então a guardou na caixa de armazenamento.

Ela não foi para o terceiro andar, mas dirigiu-se ao departamento de pesquisa e desenvolvimento de medicamentos no segundo.

Vários responsáveis estavam organizando documentos e, ao verem Tania, levantaram-se entusiasmados para cumprimentá-la, "Tania, bom dia."

Após uma breve explicação do motivo de sua visita, os funcionários responsáveis pela pesquisa de medicamentos prontamente retiraram várias garrafas de medicamentos experimentais do armário, "Estes medicamentos são muito eficazes para o tratamento de ferimentos externos e passaram por todas as verificações do instituto de pesquisas. Temos muitos, se não for suficiente, pode voltar para pegar mais."

"Obrigada, Dr. Amaro."

Tania pegou as garrafas de medicamento e, após agradecer, subiu para o terceiro andar.

O responsável pelo desenvolvimento, Dr. Amaro, observando-a se afastar, ponderou por um momento e então chamou seu assistente, "Roger, aqueles medicamentos experimentais para ferimentos externos que desenvolvemos anteriormente, vá ao instituto de pesquisas e traga mais algumas garrafas quando puder, Tania pode precisar."