Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 366

……

Durante toda a manhã, Tania permaneceu no laboratório com Mauro, organizando os documentos para a inscrição no congresso, até que, próximo ao meio-dia, finalizaram o trabalho.

"Tania, vamos almoçar juntos?" Mauro consultou seu relógio, marcou os documentos com um marcador e os colocou na pasta, virando-se para perguntar.

Tania olhou para o seu celular e balançou a cabeça, "Não, preciso sair para resolver um assunto."

Após dizer isso, ela se levantou, acenou com a cabeça para Mauro em despedida e saiu do prédio do laboratório.

Coincidentemente, o Dr. Aristides saiu do escritório, viu Tania sem seu jaleco e entrou no laboratório perguntando a Mauro, “Tania saiu novamente?”

Mauro respondeu, “Ela disse que tinha um compromisso para resolver.”

O Dr. Aristides tirou seus óculos de leitura e os guardou no bolso, comentando com um estalo da língua: “Esses filhos de famílias abastadas, nunca têm um momento de paz. Eita, mas são impressionantes.”

Mauro: “……”

Ele já estava acostumado com os elogios diários do Dr. Aristides a Tania.

……

Ao meio-dia, Tania foi novamente ao hospital, levar o medicamento experimental para Marlon.

Era um medicamento especial, testado pela instituição de pesquisa, indisponível no mercado.

Ela atravessou o lobby do hospital e pegou o elevador diretamente para a área dos quartos privativos.

Nesse momento, a porta do quarto estava entreaberta.

Ela estava prestes a empurrar a porta quando ouviu uma conversa inesperada.

"Quando eu estava inconsciente, você falou comigo?" Era a voz de Marlon, que, embora lenta, soava mais firme do que pela manhã.

Em seguida, um som de algo caindo, provavelmente um copo.

Carla, atarefada e atrapalhada, limpava a mesa e gaguejava em resposta, “Ah? Quê, quê fala? Eu não disse nada.”

Essa atitude não tinha nada do calor da Rosa da Fronteira.

Carla parou de limpar por um momento, e seu estado tenso relaxou instantaneamente.

Ah, então era isso.

Ela jogou o lenço de papel no lixo, virou-se apoiando-se na mesa e sacudiu seus longos cabelos ondulados, sorrindo sedutoramente, "Você ouviu?"

Ao vê-la assim, Marlon sentiu uma vontade irresistível de sacar uma arma.

Mas como ainda não estava recuperado, tudo que podia fazer era ficar deitado na cama, com dificuldade até para se levantar.

Ele respirou fundo, olhando friamente, "Fale, fora mim, a quem mais você pretende se aliar?"

Carla ficou surpresa, e ao ver o olhar assassino nos olhos de Marlon, baixou os seus, revelando um autodesprezo.

Ele provavelmente pensava que ela iria traí-lo, por isso estava tão irritado.

Carla pegou um copo d'água e, suspirando, caminhou até o lado da cama.