Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 671

Tania estacionou à beira da estrada, deslizou para atender a chamada e cumprimentou em birmanês.

Do outro lado da linha, uma voz extremamente profunda e rouca respondeu, "K, quando você virá?"

Tania bateu no volante com uma mão, apertou os olhos para a estrada à frente, ficou em silêncio por um momento e então respondeu em birmanês: "Dentro de uma semana."

"Está bem, estarei esperando."

A conversa foi breve, sem cumprimentos frios ou calorosos, mas não foi difícil perceber a sintonia implícita entre eles.

Depois de desligar, Tania colocou o celular casualmente no painel e ficou sentada no carro em silêncio por alguns segundos antes de voltar a dirigir em direção à Montanha de RN.

...

Era mais de sete horas quando o Maybach parou na plataforma da mansão.

Ao descer do carro, Tania viu, sob um guarda-sol não muito distante, duas pessoas sentadas.

Eram Davi e Arthur.

Ouvindo o som do motor, o homem olhou para trás e, ao ver Tania, apagou o cigarro no cinzeiro e se levantou, caminhando em sua direção.

Quanto a Davi, ele tocou sua testa, soltou uma risada e, empurrando a cadeira para trás, caminhou na direção oposta, em direção ao gramado.

Nesse momento, o céu estava escuro, carregado de nuvens.

À medida que Arthur se aproximava rapidamente, gotas de chuva começaram a cair. Em poucos passos, ele já estava perto.

No instante seguinte, sem dizer uma palavra, envolveu sua cintura com os braços e a abraçou, pressionando seus lábios nos dela.

A chuva era leve, apenas algumas gotas lentamente florescendo ao atingir o chão.

Arthur beijou seus lábios suavemente, sua voz rouca, "Por que veio de repente?"

Tania olhou para o céu e depois para o rosto de contornos perfeitos do homem.

A expressão contida e resistente da noite anterior havia desaparecido, e embora seus olhos revelassem cansaço, ele havia pelo menos recuperado seu habitual estado de calma.

Tania soltou um suspiro de alívio e, segurando sua mão, começou a caminhar em direção à mansão, lembrando-se da tendência de Arthur ficar febril se molhado pela chuva.

No caminho, ela respondeu: "Não foi de repente. Eu comecei a trabalhar no instituto de pesquisa, que por acaso é perto daqui."

Ela nunca perguntou sobre nada relacionado à noite anterior, mantendo-se serena como sempre.

A atmosfera opressiva e tensa também se dissipou um pouco com suas palavras.

Arthur sorriu levemente, um sorriso tênue escapando de sua garganta. Ele envolveu o ombro de Tania, puxando-a para perto com um toque gentilmente excessivo, "Davi disse que você mandou Henrique embora?"

Ele estava demasiado perturbado na noite anterior para perguntar mais.

Apoiada no ombro dele, Tania respondeu calmamente, "Embora tenha sido um pouco cruel, foi para o bem dele."

RN certamente carrega todo o seu passado e memórias, mas as cores da tragédia eram muito fortes.

Deixar sua terra natal é de fato doloroso, ela sentiu uma pontada de remorso, mas se Henrique estava disposto a aceitar, talvez fosse o melhor arranjo.

"Para onde você o enviou?" Arthur inclinou-se, seus lábios finos tocando a bochecha dela, mas seu olhar caiu novamente sobre o pulso dela, acariciando suavemente, com um turbilhão de sentimentos complicados em seus olhos.

"Para a fronteira com Cidade F."

Ela lhe deu o controle total da cidade, além de três bilhões em capital inicial. Comparado com a parte sul, contanto que ele agisse com prudência, ele se tornaria o rei incontestável de Cidade F no futuro.