Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 672

Naquele momento, Arthur baixou os olhos para Tania em seus braços, sem dizer muito, apenas pressionou seus lábios finos contra a bochecha dela, depositando um leve beijo.

Tania também não revelou os infortúnios passados de Henrique.

Como homem, ele escolheu partir, e essa era a dignidade final que lhe restava.

...

Naquela noite, Tania pernoitou na mansão.

Após o banho, voltando ao quarto principal, ela secava os cabelos e pegou o celular, surpresa ao ver várias notificações do Whatsapp.

Eram todas de Elisa Oliveira, e todas mensagens de voz.

Tania, casualmente, deu play em uma delas, aumentou o volume e colocou o celular sobre a cama.

Rapidamente, a voz cansada de Elisa veio através do alto-falante: “Tani, Srta. Tania, o que você está fazendo?”

Elisa: “Já faz uma semana que não nos vemos, você ainda se lembra de mim, a pessoa mais adorável que você conhece?”

Elisa: “Tenho uma pergunta, não sei se devo fazer.”

As mensagens seguintes eram todas hesitantes e sem sentido de Elisa.

Até que na oitava mensagem, enquanto a voz era automaticamente reproduzida, a porta do quarto se abriu e Arthur entrou, vestindo um roupão de cetim cinza. No espaçoso quarto principal, a voz curiosa e risonha de Elisa ecoava—

“Hehehe, vocês já usaram aquele Okamoto 001 que eu recomendei?

Quantas vocês usam em uma noite? Quanto tempo dura cada vez?

Conta, conta, estou fazendo uma pesquisa social, você tem que responder.”

A mão de Tania, que ainda secava os cabelos, parou abruptamente sobre sua cabeça, seus olhos se fixaram rigidamente no celular reproduzindo a mensagem de voz, e então ela virou-se para olhar para Arthur, cujos olhos estavam levemente cerrados. Ela engoliu em seco e desviou o olhar para a parede à frente, silenciosamente pressionando o botão de desligar o celular.

Elisa, você tem certeza de que está fazendo uma pesquisa social e não algo indecente?

Naquele momento, Arthur estava sentado ao lado da cama, com um creme nas mãos, aplicando-o cuidadosamente em seu pulso.

Tania observou sua expressão concentrada, seus lábios se curvaram em um sorriso, antes que ela pudesse falar, ele lhe lançou um olhar, perguntando: “Você está livre no sábado?”

Sábado... Ela tinha outros planos, mas, ouvindo-o perguntar assim, arqueou uma sobrancelha, “Algum compromisso?”

“Vou te levar ao Grupo de Escuro.” Arthur terminou de aplicar o creme e massageou sua mão suavemente.

Tania entendeu e concordou com um aceno.

Hoje era quarta-feira, faltavam apenas dois dias para ela descobrir o misterioso Grupo de Escuro por trás dele.

Não demorou muito para que o homem se deitasse ao seu lado, e no quarto principal com as luzes apagadas, apenas suas silhuetas eram visíveis, tranquilas e sombrias.

Então, ela foi envolvida pelos braços de Arthur, seu caloroso hálito caindo sobre seu ouvido, e aquela voz, especialmente provocante na calada da noite, sussurrou, “Na próxima vez, vamos experimentar... o Okamoto 001.”