Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 704

Eles já haviam feito tudo o que amantes fazem, Tania sentia que não havia necessidade de continuar se fazendo de difícil.

Ao ouvir sua voz, o homem virou a cabeça para beijar sua testa, com uma voz rouca misturada com risadas, "Estou esperando você vir me incomodar todos os dias."

...

Naquela noite, tudo estava em silêncio, apenas um abajur estava aceso no quarto principal.

Os dois na cama respiravam uniformemente, parecendo ter caído num sono profundo.

Não muito depois, Tania abriu os olhos, apenas a luz distante do abajur espalhava um brilho tênue e amarelado pelo quarto escuro.

Ela se apoiou no peito de Arthur, movendo-se suavemente para trás para criar uma distância moderada, e então deixou seu olhar vagar lentamente sobre ele.

A ferida no ombro esquerdo do homem já havia cicatrizado, e ele não estava mais com uma bandagem, seu peito definido subia e descia levemente.

Tania observava seu perfil profundo, depois examinava descaradamente seus braços.

Ele não usava relógio ou qualquer tipo de joia, como de costume, também não havia nenhum objeto supérfluo com ele.

Talvez... o que ele preparou para si mesmo em caso de uma crise não precisasse ser carregado consigo?

Tania acreditava absolutamente na dominância e na determinação implacável desse homem, seja com os outros ou consigo mesmo.

Pensando assim, ela inconscientemente mordeu o lábio e suspirou.

Seu futuro campo de pesquisa médica, inevitavelmente, teria que se estender para a área da psiquiatria.

"Não consegue dormir?"

Justo quando Tania estava perdida em seus pensamentos olhando para o rosto do homem, os lábios dele se moveram na quietude da noite, dizendo algumas palavras.

Arthur nem sequer abriu os olhos, apenas a puxou para mais perto dele.

Tania fechou os olhos instantaneamente, sem falar, fingindo estar dormindo.

Como sempre, quanto mais ele se importava com Tania, mais intenso ele se tornava.

Depois de dias sem se verem, naturalmente, foi um reencontro longo e apaixonado.

...

Na segunda metade da noite, Tania adormeceu profundamente.

O homem, envolto em um roupão, sentou-se ao lado da cama, segurando a mão direita dela e a examinando cuidadosamente.

Após um momento, ele pegou uma garrafa de remédio verde da mesinha de cabeceira, aplicando cuidadosamente o conteúdo na ferida dela.

Havia coisas que ele poderia fingir não saber, mas não podia simplesmente ignorar.

Ele conhecia muito bem os pensamentos dela.

Arthur apertou os lábios, olhando para o rosto adormecido de Tania, depois se inclinou para beijá-la suavemente várias vezes.