Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 705

No dia seguinte, Tania acordou tarde, como esperado, sentindo o corpo dolorido, o que também não foi surpresa.

Ela tinha a impressão de que Arthur, apesar de vigoroso na noite anterior, havia sido... excepcionalmente gentil.

Entre névoas de sono, pareceu-lhe que ele perguntou várias vezes se ela gostava.

Gostar de quê, afinal?

Depois de se arrumar, Tania estava prestes a deixar o quarto principal.

Porém, um vislumbre periférico a fez parar e olhar para trás, avistando imediatamente uma pequena caixa sobre o criado-mudo.

Ela fixou o olhar por três segundos, depois cobriu o rosto com a mão, suspirando em silêncio.

Ok, então, Okamoto 001.

...

Lá embaixo, Arthur estava sentado na sala de estar, ao telefone.

Ao ver Tania, um sorriso se formou em seu olhar profundo.

Ele desligou o telefone, levantou-se e caminhou em sua direção, seus olhos percorrendo o rosto dela enquanto um leve sorriso surgia em seus lábios, "Ainda sonolenta?"

Tania encostou lentamente a testa em seu peito, escondendo o rosto, e perguntou com voz abafada, "Adivinha por que estou assim sonolenta?"

O homem olhou para baixo, para a cabeça bagunçada em seu peito, o sorriso se aprofundando enquanto passava os dedos por entre os cabelos dela, respondendo com voz grave e calma, "Minha culpa."

Tania respirou fundo, levantando o olhar para ele, "Se você continuar assim, talvez eu prefira não incomodar mais."

"Da próxima vez serei mais cuidadoso?" O homem ergueu as sobrancelhas, entre uma pergunta e uma brincadeira.

Tania baixou o olhar, sem dizer nada.

Ela já estava imune a esse tipo de promessa.

Perto das dez horas, depois de tomar café da manhã, Tania planejava dirigir até o instituto de pesquisa.

Ela pegou do carro Maybach uma caixa de veludo verde-esmeralda para entregar a Arthur, pedindo que ele cuidasse para ela. Era um documento de tradução dado por Andre.

Os documentos e o jade da última vez ainda estavam na mansão, e ela não queria se dar ao trabalho de procurar outro lugar para guardá-los.