Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada！ romance Capítulo 865

Tania pensou que a cunhada tinha vindo chamá-la para almoçar juntas, mas não esperava que fosse para ela servir de "cobaia" de um novo prato.

Como cozinheira novata, Tania não nutria grandes esperanças.

Alguns minutos depois, as duas estavam sentadas na sala de reuniões. Tania tinha uma fatia de pepino na boca, sem saber se devia engolir ou cuspir.

Por que uma simples omelete com pepino podia ser tão amarga?

Amarga a ponto de fazer seu couro cabeludo formigar.

Raquel, por outro lado, olhava para ela com expectativa, seus olhos brilhando como estrelas. "E aí? Gostoso?"

Tania engoliu o pepino inteiro de uma só vez e, com um tom melancólico, virou-se para fazer a pergunta crucial: "Você mesma não provou?"

Raquel balançou a cabeça com seriedade, "Não, fiz especialmente para você, seguindo a receita à risca."

Ela realmente não tinha provado. Estava tão focada em preparar a comida e levá-la rapidamente para Tania, para que ela não esperasse muito.

Tania silenciosamente colocou os hashis de lado. "Você fez para o meu irmão?"

Raquel novamente balançou a cabeça. "Se você achar bom, farei para ele à noite."

Tania se sentiu como um ratinho de laboratório chamado Wendell.

Ela engoliu em seco, sentindo o gosto amargo ainda preso na garganta. "Cunhada, seria melhor você... se dedicar ao trabalho."

Raquel olhou para o prato que, apesar de tudo, parecia apetitoso, e depois para a expressão complexa de Tania. Hesitante, ela pegou outro par de hashis, provou uma porção e imediatamente cuspiu.

"É realmente amargo." Raquel franziu o rosto todo. Uma omelete com pepino, não deveria ter gosto de chuchu amargo.

Tania ajustou a expressão e mudou de assunto. "Escolhi duas empresas para você."

Raquel, que estava desanimada, iluminou-se de repente. "Duas?"

"Sim. A primeira é um instituto de pesquisa. Embora não tenha um cargo oficial, eles assinam um contrato formal. A função é de especialista em recursos humanos, sem necessidade de horas extras, das oito às cinco.

A segunda é uma empresa de fundos. Mesma função, das nove às seis, com possibilidade de horas extras. A empresa fica no parque tecnológico RN."

Era um número desconhecido.

Ela olhou por alguns segundos e, ao atender, uma voz familiar, mas rígida, soou: "Filha, onde está?"

Yuriel, sério e inflexível.

Sempre com uma expressão impassível, chamando-a de filha.

Tania estava no saguão do prédio, baixou os olhos e sorriu. "Chegou ao RN?"

"Acabei de chegar, portão seis do aeroporto. Pode vir me buscar?"

Como inspetor da polícia internacional, Yuriel falava e agia com uma firmeza inquestionável.

Tania olhou para o relógio no pulso. "Pegue um táxi até o instituto de pesquisa RN."

Yuriel ficou em silêncio por um momento. "Entendi."