Mas agora o Enrico e ela fizeram um pacto. Para roubar algo para o Enrico, ela até inventava mentiras sobre si mesma.
Damien sorriu ainda mais amargamente: "Pelo visto, eu estava errado, talvez você não seja a 'Ava Nagel' que eu estava esperando, ou talvez a 'Ava' que eu esperava sempre foi desse jeito."
Ele soltou a mão dela e moveu-se para o lado: "Pode sair agora."
Ava não se moveu, pois estava em choque.
Ele ia deixá-la ir assim?
Como ele podia deixá-la ir embora tão fácil? Ela foi pega em flagrante roubando documentos. Por que ele não vai fazê-la pagar?
"Damien, eu..."
"Eu não quero ouvir nenhuma explicação", ele a interrompeu instantaneamente.
Ela abaixou a cabeça e viu que a mão dele estava sangrando. Por ele ter dado um soco na parede, tinha algumas manchas de sangue na parede também.
"Sua mão..."
"Ava, é melhor você ir embora enquanto ainda consigo me controlar. Do contrário, não sei o que farei."
Damien nem mesmo estava olhando para ela quando pediu que ela fosse embora imediatamente.
Em pouco tempo, ela saiu do escritório assim como lhe foi ordenado.
O escritório da secretaria ainda estava vazio.
De repente, Ava percebeu que era impossível que todos tivessem deixado os escritórios da secretaria e do presidente vazios, visto que ali se guardavam inúmeros documentos importantes.
Obviamente, tudo tinha sido arranjada pelo Damien.
Tudo estava sendo armado para atraí-la para a armadilha, a fim de que ela mostrasse as suas verdadeiras intenções.
A verdade é que ele já sabia que o Enrico queria roubar os documentos antes!
......
Poucos dias após o incidente, tudo parecia normal na empresa. Damien não tomou nenhuma atitude contra ela, nem a puniu.
Como se nada tivesse acontecido.
Contudo, o que aconteceu não podia ser apagado.
Ava estava distraída, jogando alguns jogos no computador durante o trabalho e parecia não ouvir quando o celular tocou.
Luella apareceu para pegar o telefone para ela e disse: "Srta. Nagel, o vice-presidente pediu que você fosse no escritório dele."
Ela foi despertada pela Luella e, quando ela processou o que a Luella tinha acabado de falar, sua expressão escureceu: "Eu não quero."
"Ava, o que tá acontecendo? Você tem andado preocupada todos esses dias."
"Tô bem."
"Então, por que você não vai pro escritório do vice-presidente? Vocês dois brigaram?"
Ava não teve escolha a não ser repetir: "Luella, eu já te disse várias vezes que somos só amigos normais."
"Eu sei, eu não quis dizer nada demais."
Ela desligou o jogo do computador e olhou para o monitor vazio do computador, mas não se levantou.
Então, Enrico ligou para ela pela segunda vez. Ela tirou o celular do gancho sem nem piscar, e sem intenção de se mover.
Então, o da Luella tocou.
Depois de atender, ela disse para a Ava: "Srta. Nagel, o presidente..."
"Eu já te disse, não vou."
"Mas é o presidente que tá ligando dessa vez, e ele pediu pra você ir no 18º andar."
Rapidamente, Ava se levantou e foi em direção à escada.
Alguém tinha que botar um ponto final nesse assunto de uma vez por todas. E já que ela não podia evitar o problema, só restava enfrentá-lo.
Ela entrou no escritório do Damien, e ele acenou para ela: "Venha cá."
Ela respirou fundo e caminhou em direção à mesa dele.
Tinha uma caixa grande que parecia um presente na mesa dele.
"Dê pro Jean em meu nome", disse ele.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Não vivo sem você
Estou no capítulo 141,mas não tem a continuação....
Li todo o romance, pois esta marcado como concluido, no emtanto a história nao tem fim....