Ninfa Sexual romance Capítulo 42

Eu jantei e a comida quase que não entrava, eu não estava bem, e já havia feito vários exercícios pra manter a minha mente equilibrada, e não sair dando a buceta pra todo tipo de homem que eu encontrasse pela frente.

Não existia motivo nenhum pra eu continuar em o Washington, e eu estava decidida a voltar pra casa logo pela manhã.

Eu passei a madrugada em claro, eu simplesmente não consegui dormir, e chorei muito até o dia amanhecer.

Eu acabei percebendo que eu era mais forte do que eu pensava.

Eu me obriguei a levantar da cama, tomei um banho, coloquei uma roupa e pedi o café da manhã no quarto antes de seguir o meu caminho.

Enquanto eu me alimentava, eu tive uma ideia, o tipo de ideia que não existia questionamentos sobre ser certo ou errado.

Eu não iria confrontar o Pietro, isso estava fora de cogitação, eu não tinha essa coragem de aparecer na frente dele e exigir uma satisfação como se ele me devesse algo pois ele não me devia nada, mas eu iria fazê-lo saber que eu estive lá, ele precisa saber que eu tentei, que eu o encontrei.

Eu não podia ir embora sem antes dizer pra ele tudo o que eu estava sentindo.

Eu terminei de tomar meu café e saí em busca de um lugar que vendesse canetas, papéis e envelopes.

Voltei pro hotel e comecei a escrever uma carta pra ele.

Meu amado Pietro...

O que eu vou escrever aqui é a coisa mais dolorosa e difícil que eu terei que fazer.

Eu fui criada em uma família que me deu muito amor, e eu jamais passei por algo que me tornasse uma pessoa obsessiva sexualmente.

Se você me perguntar o motivo disso ter acontecido comigo, eu não vou saber te responder, o que eu sei é que todas as vezes que estou ansiosa, preocupada, tensa e com medo, eu tenho vontade de me tocar ou ser tocada.

Durante muito tempo, eu usei como desculpa o fato de não ter ninguém em minha vida pra me frear, como um namorado por exemplo, as outras vezes usei como desculpa a minha frustração em não ter você pra chamar de meu, e como eu queria Pietro, como eu queria que você fosse meu...

Eu não vou colocar a culpa na minha imaturidade, embora eu tenha consciência que eu não tive tantas experiências que me fizessem amadurecer de fato, não estou falando de experiências sexuais, mas a experiência de amar e ser amada, de cuidar e ser cuidada, e quando eu recebi isso de você, eu não soube entender que aquilo era algo da qual eu devesse segurar com todas as minhas forças.

Sinto muito por ter te deixado ir, e sinto muito por não ter tido forças o suficiente pra lutar por nós dois, sinto muito por não ter tido tanto respeito por mim ao ponto de me tornar alguém merecedora do seu amor e da sua confiança, sinto muito por ter te entregado apenas restos de mim, quando na verdade você me queria inteira, como eu sinto.

Um dos meus maiores arrependimentos foi não te conhecer o suficiente pra saber o que você gosta, pra conhecer seus sonhos, seus projetos, seus filmes e cores favoritas, por não ter me dado a chance de conhecer você em sua essência.

A carta 1

A carta 2

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