Resumo de É ele – Ninfa Sexual por Sol Rodrigues
Em É ele, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Ninfa Sexual, escrito por Sol Rodrigues, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Ninfa Sexual.
A ideia de me desligar do mundo e ficar incomunicável estava fazendo um bem enorme pra mim, mas pra minha mãe não, que foi bater na minha porta na hora que eu estava tomando o meu café da manhã.
Mãe: Jessy, como você some desse jeito menina? te liguei várias vezes e esse celular tá só dando desligado.
Eu revirei os olhos diante de tanto drama.
- Eu estou viva mãe, nada de ruim aconteceu comigo.
Mãe: Você não pode sumir assim minha filha, eu fiquei preocupada.
- Desculpa, eu só estou precisando de uma folga da rotina, precisando descansar a minha mente, sente-se e tome café comigo.
Mãe: Tudo bem, mas só vou ficar dez minutos, eu estou indo trabalhar, e só passei aqui pra saber se estava bem, você sabe que ligo pra você todos os dias, me avise quando pensar em sumir assim.
- Tá bom mãe, eu já entendi.
Mãe: Você está passando por algum problema? tô achando você um pouco abatida.
- Você lembra do cara que foi me socorrer naquele dia quando eu...
Mãe: Sim, sim, não precisa completar a frase, você tá falando do rapaz que você disse que amava.
- Isso, ele sumiu desde aquele dia, e eu estou tentando encontrá-lo.
Mãe: Ah filha, talvez ele não queira ser encontrado.
- Mas eu preciso encontrá-lo mãe, só não sei onde proucurar.
Mãe: Se você fosse ele, se tivesse a vida dele e quisesse sumir no mundo, pra onde você iria? qual vida você gostaria de viver?
- Ele queria ser psicólogo, ele se formou em psicologia e...
Eu dei uma pausa na fala.
- É claro mãe, como eu não pensei nisso antes? o sonho dele era ser psicólogo, ele pode ter montado alguma clínica.
Mãe: Ou pode estar trabalhando em algum hospital minha filha, não será tão fácil assim achá-lo, já tentou ligar pra ele? mandar mensagem?
- Claro né mãe, mas ele não atende ninguém.
Mãe: Bom, eu já estou indo trabalhar, tenha juízo e não vá fazer nenhuma besteira.
Ela tomou um gole do café, me deu um beijo e saiu.
A verdade era que o Pietro podia ter ido pra qualquer lugar do mundo, ele poderia ter ido o mais longe possível de mim, mas se ele tivesse mesmo montado uma clínica pra ele, não seria tão difícil de encontrá-lo.
Eu liguei o meu celular e mandei uma mensagem de voz pra Camile pedindo pra ela ligar pro Zuca e pedir o nome completo do Pietro, pois até isso eu não sabia.
Ela me enviou o nome completo dele cinco minutos depois e perguntou o que eu iria fazer, mas eu não respondi.
Eu não queria explicar nada a ninguém, eu não tinha mais tempo a perder.
Eu liguei o meu notebook e fiz várias pesquisas sobre psicólogos com o nome do Pietro, e apareceu vários.
- Droga, eu preciso de uma pesquisa mais minuciosa.
Eu fiquei pensando em um lugar que ele possivelmente iria querer abrir uma clínica.
- É claro, em Washington, onde ele estudou.
Eu pesquisei e apareceu várias clínicas, mas algo me chamou atenção.
Eu vi uma imagem com o nome de uma clínica com a data de inauguração de sete meses atrás.
Quando eu abri a imagem eu fui encaminhada pra um site, e lá estava o nome completo do Pietro.
Não existia nenhuma foto dele, mas a data de inauguração me chamou a atenção.
Algumas pessoas entravam, outras saíam, a sorte era que o estacionamento da clínica era externo, e dava pra ver as pessoas descendo dos carros, mas um carro me chamou a atenção, ele era um carro de luxo, com vidros completamente escuros, e que estava estacionado lá há duas horas.
- Nenhuma seção dura esse tempo todo, falei pra mim mesma.
O tempo foi passando e já era 16:30 quando um carro chegou, era tão luxuoso quanto o outro carro que já estava estacionado lá.
Uma mulher dos cabelos longos e pretos, com um corpo escultural e um salto gigante desceu do carro e caminhou em direção a escada que dava acesso a entrada da clínica.
Ela andava desfilando, totalmente segura de si, com uma bolsa na mão.
A minha anteninha acendeu o aviso de alerta, e eu comecei a ficar impaciente, imaginando mil coisas.
Meia hora depois a porta se abriu, e lá estava ele, lindo, com uma roupa social e de gravata, sorrindo e com a morena do lado segurando a mão dele.
O meu coração foi perdendo as batidas aos poucos, e eu me dei conta que eu estava certa em minhas desconfianças, e que o que eu havia acabado de pensar, não era tão absurdo assim.
- Ele está comprometido.
Falei quase como um sussurro, sentindo as lágrimas caírem.
Eles caminharam até o carro dela, ele deu um beijo demorado nela, enquanto agarrava a cintura dela e depois esperou que ela entrasse no carro e saísse.
Eu fiquei tentando manter o controle, pois a vontade que eu senti foi de descer do carro e matá-lo.
Depois que ela saiu, ele entrou no carro dele, o luxuoso que estava estacionado lá e saiu logo em seguida, foi então que eu liguei o meu e o segui, em uma distância que não dava pra ele perceber que estava sendo seguido.
O percurso durou 15 minutos, ele parou em frente a uma casa bonita e grande, abriu a porta do estacionamento da casa e entrou.
Eu fiquei o observando entrar em casa, e depois disso eu passei um longo tempo dentro do carro, parada, enquanto pensava se eu devia ir lá e tocar a campanhia dele e dizer tudo o que eu estava sentindo, e da falta que ele estava me fazendo.
Mas eu desisti, eu pensei em todo o estrago que eu causei na vida dele, e que talvez o melhor fosse eu deixá-lo ser feliz.
Eu voltei pro hotel, deitei na cama e chorei a noite inteira, me sentindo completamente derrotada.
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