Resumo de Capítulo 24 – Uma virada em No Alemão de desconhecids
Capítulo 24 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de No Alemão, escrito por desconhecids. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Natália - Narrando
Acordei era 10:30 com Aghata pulando em cima de mim.
- Nana, acorda
- Que foi pitoco? tá toda arrumada porque ?
- A gente vai almoçar com o Thetheu e com tia Gisele.
- Gabriella já tá aí ?
- Tá sim, tá conversando com a Cat lá embaixo.
- Tá certo, vou tomar banho.
Me levantei e fui tomar meu banho, meu cabelo tava cheio de pontas duplas e precisava urgentemente de uma hidratação... fazia tempo que eu não sabia o que era isso, a última vez foi quando teve uma reunião do comando e Muralha me obrigou a ir com ele, aí ele contratou uma mulher pra vim aqui me arrumar.
Botei um vestido com um tênis branco, e meus cabelos soltos...
Mandei uma mensagem pra Muralha
?
- Vou sair daqui a pouco. - enviada
- quando chegar lá avisa pra eu começar a contar e quando tiver saindo também.
- Tá certo - enviada
?
- Tá pronta, Margarida ? - Gabi
- sim sim
- Vamos lá pra frente que Matarindo foi buscar o carro
Ficamos lá na frente esperando, quando Matarindo chega.
- Bom dia
- Bom dia - respondemos uníssono
- Dindo, Theu vai tá lá ?
- Não sei, por que ?
- Por nada não - ela se sentou e ficou brincando com sua boneca
Logo chegamos na casa de dona Gisele, descemos e ficamos esperando Matarindo estacionar o carro.
- Tira uma foto minha ? - Eu
- Logo que o apressado já tá vindo. - fiz uma pose e ela tirou - Prontinho
- Valeu neném
Entramos para dentro de casa e logo dona Gisele veio ao nosso encontro.
- Como você tá menina ? - me perguntou ainda dando um abraço
- Tô bem e a senhora ?
- Tô bem
Enquanto ela virou pra falar com Matarindo, avisei a muralha que já havia chegado e pronto, tá valendo.
- Tava fazendo o que Natália ? - Gabi
- Muralha - balancei o celular
- ah, sim
Logo dona Gisele voltou a atenção a mim.
- Como anda as coisas, minha filha ?
- Andam muito bem, por incrível que pareça
- como assim?
- Não levo uma surra faz tempo, muito tempo mesmo.
- Que bom né, isso não era pra ser considerado bom porque ninguém merece apanhar.
- Fazer o que, a vida me reservou isso então eu aceito o destino.
Ficamos conversando sobre algumas besteiras, enquanto Aghata estava brincando com Matheus.
- Ela tá com quantos anos ? - Gisele
- Ela quem ?
- A Aghata
- Ah, sim ela tá com 9 anos.
- Como tá na escola de balé?
- Ela tá feliz e pra mim isso que importa.
- Ela volta quando ?
- Dia 20 de Janeiro
- Já ?
- sim, fazer o que né.
Fomos almoçar
- Graças a deus tava numa larica da porra - Matarindo
- Isso são modos ? - Gisele
- Tua filha é pior, veia - Ela olhou pra Gabi que já tava com o prato feito.
- Vocês que vão orar
- Se fuderam kkkkk - Logo senti um tapa na boca
- Olha a boca, dona Julie.
- KKKKKKKKKKKK eu posso rir - Aghata falou, que pequena safada véi.
Todo mundo botou sua comida e fomos orar.
- Deus abençoa o rango e essa velha, que ela morra logo porque não aguento mais essa mulher como sogra, ela é veia e rabugenta, em teu nome, amém.
- Deixa de ser safado, Matarindo - Eu
- essa mulher me odeia
- Que mentira, eu gosto tanto de tu - Gisele falou com um sorriso no rosto - Agora cuidado que tu tava com o olho fechado orando e tua comida tava aí, alone.
- Que porra é alone ? - Matarindo
- Sozinha - Gabi
- Tá vendo que jararaca
Eles começaram uma mini discussão, mas fora isso o almoço foi maravilhoso.
- Gente temos que ir - Matarindo
Mandei me avisarem quando eles chegassem, precisava trocar um lero com Matarindo, aumentar segurança, chamar aliado, o caralho todo... e armar Natália, mesmo que ela possa usar contra mim, um dia...
- Chefe, eles chegaram
- suave
Desci o morro na carreira, precisava falar com Matarindo.
- Dá o papo ? - Matarindo falou enquanto arrumava Aghata na cama
- Tão atrás da Julie
- é o que carai ?
- Os gambé querem atacar e se não conseguirem pelo menos me pegar, ele pegam ela.
- A gente vai conversar sobre isso na boca.
A gente foi pra boca direto, nem parei pra conversar com Natália, mas sabia que ela tava viva, então tá tranquilo.
- O que a gente vai fazer porra ? - Matarindo
- primeiro a gente vai aumentar a segurança no morro e segundo a gente não pode cancelar a viagem com as meninas se não vai desconfiar, então o bagulho vai ser o seguinte, Formiga vai falar com alguns aliados pra pedi tropas, Caça-rato vai treina aviãozinho e fogueteiro, na guerra vai valer tudo e dois soldados vão com a gente pra proteção das meninas, por enquanto vai ser só isso, entenderam ? - Eu perguntei
- Sim - disseram uníssono
- agora vazem
Eles saíram e ficou, eu e Matarindo.
- Tu acha que isso vai ajudar ? - Matarindo
- É uma medida preventiva, não posso deixar ela em perigo, não mais.
- Gosto assim, meu garoto
Conversando sobre armamento e drogas, tudo tem que tá nos conformes pra gente viajar né...
- Tá tudo pronto né? - Eu
- Tudo nos conformes
- Pronto, Formiga tá no comando, ele decide quem morre e quem vive enquanto EU não estiver aqui. entenderam ?
- Sim - uníssono
- Quero agilidade nesse caralho.
Fui pra casa tava cheio de cansaço, quando cheguei Natália tava jogada no sofá dormindo.
- Natália ? vai comer
- Tô sem fome
- Tô pouco me fudendo, levanta pra comer
Ela se levantou comeu e deu comida a Aghata.
- quem vai com a gente amanhã ?
- até onde eu saiba, ninguém.
- Gabi disse que ia levar Matheus pra ir junto com eles
- Mas ele é família, então fora família acho que ninguém vai não
- Tá certo
Logo ela deitou e pegou no sono, fumei meu baseado e fiquei olhando a vista da minha favela.
Terminei meu baseado e fui dormir...
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