No Alemão romance Capítulo 3

Muralha - Narrando

3 anos e essa mulher nunca foi embora, nunca tentou fugir, isso me deixa tão intrigado, nunca entendi isso, ela aguenta tudo calada mesmo que eu faça coisas para irritar ela, ela nunca cair nas minhas tentativas de fazê-la perder o juízo...

Ela só vira uma fera ou quando mexem no cabelo dela, ou quando falam da irmã dela, tenho um carinho pela a irmã dela mas não vou demonstrar isso, nunca dá certo...

Já sofri muito nessa vida pra tá aqui, perdi pai pra tiroteio de morro, minha mãe uma drogada filha da puta, vivia trazendo macho pra dentro de casa, um dia ela quis que eu com apenas 11 anos ficasse com um de seus homens, um traficante pois ele havia vindo com uma arma na mesma hora peguei a arma já estava cansado de tudo aquilo, ela iria me levar a força e não iria passar por aquilo, minha primeira morte, minha própria mãe, matei o filho da puta também e fui pro Alemão, cheguei lá sem nada, passei fome, frio, fugi várias vezes,foi quando comecei a ser fogueteiro,foi quando conheci Matarindo e C4 o ex dono do Alemão, tive uma amizade foda com eles, A tia Nanda cuidava de mim, mãe do Matarindo, Eu e Matarindo estávamos crescendo no tráfico, nós dois cuidavamos da contabilidade e pá, quando vimos uns baguio errado e descobrirmos que Guito o ex sub do morro tava roubando o morro, ele foi morto em praça pública por C4 e eu subi de cargo sub dono do morro e Matarindo virou gerente da boca, estávamos todos felizes quando invadiram o morro e mataram o C4, ali que eu me fechei mais ainda o único que sobrou e me aguentou foi O Ruan, sempre foi meu irmão, quando C4 morreu eu assumir o Alemão aos meus 17 anos e tamo até hoje aqui...

Tava na boca resolvendo os bagulho dos armamentos desde de cedo, havia deixado Natália dormindo...

Porra Matarindo, cadê aquele desgraçado quero bater um rango.

- Vem com nós chefe - Formiga

- Vou nada, Natália fez o almoço

- Uma mulher dessas em casa - Matarindo chegou do nada.

- Respeito é bom e eu gosto porra, minha mulher.

- Mulher ? tá mais pra saco de pancada

Matarindo fala essas besteira porque sabe que eu considero ele que só o carai mas se começar me tirando eu meto bala, tô nem aí.

- Te interessa não porra, agora vou bater meu rango

- Vou com tu

- Cadê tua MULHER ? - dei ênfase na palavra mulher.

- Pra casa da coroa

- Na barra?

- Pode pá

Pegamos as motos e fomos descendo o morro vendo várias putinhas pelo meio do caminho, tudo com 14 e 15 anos, mais arrombada que tudo.

Me lembro quando peguei Natália pra mim, ela tinha seus 15 anos mas tinha um corpo do caraí, tinha uma coisa nela que sei lá, jurei q ela ia ser daquelas q eu ia comer uma vez e pronto, ia ser minha empregada, mas fui o primeiro homem dela e até hoje continuo sendo... espero continuar assim se não meto porrada naquela filha da puta

Almoçamos lá em casa e logo saímos de lá e fui no Vidigal tinha um bagulho pra resolver com RD.

- Teu patrão tá aí?

- Lá em cima com Pesadelo

- o pesadelo voltou?

- fita pesada

- Vou subindo então

Arrastei minha moto e logo cheguei na boca dele.

- Dale parceiro - fiz um toque com RD

- Dale Muralha, suavidade ?

- Suave, vim saber de uma informação aí.

- Desenrola

- Cobra ? deu as caras?

- Até onde eu sei não, PH também não falou nada não

- Ele tá há um tempo quieto e sabe né calmaria demais quer dizer q tá vindo tempestade

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