No Alemão romance Capítulo 39

Muralha - Narrando

Acordei era umas 13:30, sabia que Natália não iria acordar tão cedo, tomei um banho e peguei arroz e carne que tinha de ontem, esquentei e comi. A casa tava uma bagunça, pelo menos a parte debaixo.

- Formiga arruma alguém pra arrumar aqui, só hoje mesmo

- pra já chefe

Comi e logo fui pra boca, mas antes tinha que passar no postinho para avisar que Natália não ia

- Tu aí ? - falo com a recepcionista

- sim ? - fala com a voz trêmula

- teu nome ?

- clara

- Bom Clara, sabe quem é Natália ? - ela assenti - ela tá doente, avisa a quem sustenta essa merda, sei lá

- O posto tá em seu nome

- Ah, sim esquece, tá avisada, falou aí

Fui pra boca e mandei chamar formiga

- Quero aqueles bagulho com as notas e contas, e os carregamentos estão pagos?

- Todos pagos, armamento tá tudo aí e as drogas já estão sendo vendidas.

- Ótimo, cadê Matarindo ? - Perguntei

- Colo por aqui hoje não

- De boa

- Ah, ele ia cobrar os cara da zona sul - assenti e ele saiu

Fiquei pela boca até as 20:00, tinha um assalto na semana que vem, que os moleques estavam elaborando e tive que ajudar né, sou o chefe. Os pau no cu da maré tão querendo invadir, ameaçaram meu morro e o do PH, ele tá nervoso que só, eu tô relaxado porque se vim vai ter chuva de bala e garanto que eu não vou perder, tô afiado até os dentes.

- Vou cola em casa, amanhã a gente treina os moleques novos e vê o bagulho dos cana

- De boa, vou comprar o sorvete de Gabi

- Se fudeu menor

- Vai, Natália vai engravidar pô

- meu sonho moleque, um herdeiro, queria.

- diz a ela pô

- Vai que ela não quer, tô de boa.

Pego minha moto e arrasto pra casa, cheguei junto com um motoqueiro de pizza

- deu quanto parceiro ?

- 55,00 um clone de calabresa com uma de mussarela por fora - pago a ele e entro em casa

vejo Elisa na sala assistindo uma das séries dela, dou uma pizza de calabresa a ela

- Eu pedi pizza também

- Eu peguei com o motoqueiro aí na frente

- Ah, que bom não gastei meu dinheiro

- Cadê Natália ?

- Ela te ligou não ?

- O que foi ?

- Ela tá no quarto, tá passando mal desde a hora que acordou

- Tá com quê?

- segundo ela é só uma crise de sinusite.

- Ah, tá certo

Vou até a cozinha pego o catchup e duas latinhas de refrigerante e subo com as pizzas.

- Teu jantar - falo botando as pizzas na cama

- Vai sujar a cama - fala se sentando na cama

- Tá melhor ?

- Tô sim, bem melhor, nem parece que tava passando mal

- Tá assistindo o que?

- adivinha? - reviro os olhos

Sento com ela e comemos enquanto assistimos

- Não tem lógica - falo

- O que ?

- O ASSALTANTE mais lerdo ter o nome de Rio, não tem mesmo, era pra botar um com nome de Alemão, aí sim carai

- se acha né?

- não me acho, eu sou, linda - dou um beijo nela que sorri

- Vou botar as coisas lá embaixo

Vejo ela se levantar c uma mini saia e uma blusinha branca que com certeza tava sem sutiã.

Logo desço atrás dela e vejo Elisa saindo de casa

- Vai pra onde ?

- Vou em Gabi e depois vou na boca, hoje é meu turno a noite

- Tá certo

Vejo ela saindo de casa, tranco a porta e a casa é nossa hoje, vou até a cozinha e chego por trás de Natália que tava terminando os pratos, dou um cheiro no cangote dele

- golpe baixo viu - vejo ela se arrepiar todinha

- é nada - viro ela de frente p mim e dou um beijo na mesma e logo vou descendo minha boca até seu pescoço, logo boto seu seios pra fora e dou algumas chupadas e desço minha mão até sua bunda, tirando sua saia.

- epa... epa.. epa - Natália me afasta dela

- que foi?

- na cozinha não, Muralha

- Ok ok, vamo pro quarto

Ela vai andando na minha frente arrumando sua saia

- Não precisa arrumar, eu vou tirar

- Elisa menino

- Ela saiu, só volta amanhã, turno dela na boca

A gente chega no quarto e eu já vou tirando a roupa dela, ela tá de costa p mim de calcinha já e sem blusa,boto minha mão por dentro e começo a brincar com sua buceta

- Tá com um fogo né - ela me fala em suspiros

- contigo ? sempre

Jogo ela na cama e tiro sua calcinha, minha boca vai ser encontro a sua buceta, vejo ela se contorcendo, enfio dois dedos e escuto seu gemido alto, som pros meus ouvidos, logo sinto suas pernas tremer e sinto seu gosto na minha boca

Ela inverte as posições, me deixando sentado e se ajoelha na minha frente, fazendo um coque no cabelo, ela passa a língua em todo meu pau.

Logo me empurra me fazendo deita e ela vem por cima e continua o belo trabalho, que boca maravilhosa, viro minha cabeça pra trás e gemo, puta que pariu, sinto ela tentando bota todo em sua boca

Quando não aguento mais e gozo em sua barriga e logo brinco mais uma vez com sua buceta

Penetro ela e fico fazendo movimentos de vai e vem, enquanto ela geme, boto mais fundo e com mais força

Quando boto ela de quatro e já estamos suados e o barulho de sexo dar pra se escutar em toda a casa.

Já tinha gozado dentro dela e senti o jato dela também, o tesão entre nós dois estava no auge, quando ela trocou as posições e ficou sentada em mim com suas mãos nas minhas costas e eu chupando seus seios

Logo depois de um tempo ela me empurra fazendo eu deitar e rebola pra mim, ela sabia o quanto aquilo me endoida e enquanto eu ia a loucura vi o sorriso em seu rosto

- goza comigo amor - ela fala e é quase instantâneo, eu gozo e ela goza logo em seguida.

Caiu ao lado dela morto e caímos no sono, totalmente nu, durmo com ela nos meus peitos.

|| | | || | |

Acordo cedo e dou uns beijos em Natália, que continua dormindo, vou pro banheiro e tomo um banho, percebo que esqueci de botar a camisinha mas como ela toma anti concepcional não me preocupo, é muito ruim fazer sexo com camisinha véi, odeio profundamente, mas claro só odeio com ela, com as outras quando eu fazia, botava umas mil né, não sou trouxa.

- Bom dia - escuto Natália falar assim que eu saio do banheiro

- Bom dia - falo e chego nela pra dar um beijo

Dou um beijo nela e vou trocar de roupa, enquanto ela vai pro banheiro tomar banho.

- Natália, vou tá lá embaixo visse

- Tá certo

Desço pra fazer alguma coisa pra gente comer, faço uns sanduíches que é a única coisa que eu sei fazer e logo escuto a porta abrindo

- Cheguei família - escuto a voz de Elisa

Pago de doido, vai que ela sobe e não vem me estressar, mas claro que eu não tenho essa sorte né

- Bom dia mano

- Bom dia

- Faz pra mim - fala se referindo aos sanduíches

- nunca mais invento de fazer nada

Faço pra nós três e ela faz o suco, logo depois de um tempo Natália desce com uma calça jeans e uma blusa bege.

- Vai trabalhar hoje ? - Elisa pergunta

- Vou sim, só tô um pouco dolorida

- Ah,sim

Comemos em silêncio

- Vou indo gente - Natália fala dá um beijo na bochecha de Elisa e me dá um beijo

- Quero igual o dele - Elisa diz

- te aquieta sapatão - falo pra Elisa - Espera aí que eu te deixo lá, vou pra boca

- Tá certo

Subo e pego outra blusa e desço sem camisa com meu boné na boca.

- caralho Nath, quero ficar contigo mais não, minhas costas são sensíveis - Elisa fala e eu já sei do que se trata, Natália fica vermelha na hora

- Eu desconto bem - falo e aí que Natália fica vermelha

- vamos né - diz saindo de casa, boto minha camisa e saio de casa

Estaciono na frente do postinho quando meu celular toca.

- Muralha ? - PH fala c uma voz elétrica

- Que foi pô ?

- Traz reforço aqui no meu morro, a maré tá subindo.

- já tô colando, marca dez

Natália ainda tá comigo e fica olhando pra minha cara

- tão invadindo a Rocinha, tô indo lá

- Toma cuidado - me dá um beijo

- fica tranquila que quem me protege não dorme e não vacila

Puxo pra boca e Matarindo já tá lá, graças a deus

- OS MELHORES AQUI AGORA, VAMOS PRA ROCINHA, TÃO INVADINDO AQUELA PORRA, ARMADO E FARDADO CARAÍ

pego minhas armas e meu colete, assim como Matarindo

- a maré ?

- é sim

Pegamos os carros e descemos o morro, em menos de 15 minutos a gente tava na Rocinha.

- JÁ SABEM QUERO BAIXA NENHUMA NÃO, CUIDEM NESSA PORRA E AGILIDADE. - gritei e entrei na guerra

Foi tiro por uns 30 minutos, já tinha metido muita bala, quando vou recarregar e vem um filho da puta pelas costas

- Eita só queria um dono de morro, vou levar dois - fala GD, o sub da maré

Me viro de frente pra ele e vejo Julie vindo pelas costas dele.

- Acho que não - ela destrava a arma e ele vira - vacilão - pego a arma dele e meto uma bala no ombro dele - né hoje não campeão, tenho mulher em casa, posso deixar ela pros malandros não - meti uma bala na cara dele

Apenas acenei com a cabeça pra Julie que sumiu pelos becos, essa aí é rojão mó véi, pique bandidona

Depois disso teve mais alguns minutos de tiro, quando descobriram que o sub tava morto, recuaram. Mas vi Julie chorando e já sabia que a merda tava feita

- O que aconteceu ? - perguntou a Julie

- ele levou um tiro - porra

- cadê ele Julie? - ela continua chorando - PORRA JULIE, CADE ELE ?

- Os meninos tão descendo c ele

- Vamos pro Alemão, Natália cuida dele - ela assenti

Passa um radinho pros meninos e eu vou na frente pra avisar a Natália, quando sinto meu braço doer, porra tá ardendo que só a porra.

- R2 vai subir c os pirraia, Ph levou tiro - falo pros moleques da barreira

chego na frente do postinho que por incrível que pareça tava vazio

- NATÁLIA? - grito por ela

- o que foi ? - ela aparece e logo vejo o semblante de medo - tu se feriu, deixa eu cuidar disso - me puxa

- Não, PH tá subindo muito pior que eu, e só não tô pior por causa de Julie.

- foi aonde ?

- Sei não pô, arruma os bagulho

- CLARA, ARRUMA A MACA E TUDO PRA UMA CIRURGIA, UMA ANESTESIA GERAL, BISTURI, ÁLCOOL, TUDO PRA CURATIVO, TUDO.

Ela vai até sua sala e volta com um jaleco, entra numa sala, que tem ala cirúrgica na frente.

- QUERO 3 ENFERMEIRAS COMIGO, AGORA

Logo escuto o som do carro parando, e saio pra ajudar os meninos com ele, e Julie bem atrás

- Botem ele na maca - fala com os meninos e as enfermeiras entram com ele pra sala

- Ajuda ele Nath

- Eu vou Julie, fica calma - fala e dar um abraço na amiga - E tu fica quieto, que já venho tirar essa bala daí

Ela entra pra sala, e agora tudo nas mãos dela...

Já havia se passado duas horas e nada, só entrou mais dois enfermeiros com bolsas de sangue, nessas horas que fico feliz, por Natália ter me aperriado pra ajeitar esse posto, e olha que nem sou eu que financiou tudo, a maioria é a prefeitura, hospital público dentro da favela, sou bandido mas não sou burro, a comunidade precisa.

Logo depois de um tempo, Natália sai da sala toda melada de sangue e com uma cara de cansada.

.........................................................................

NATÁLIA - Narrando

Quando muralha chegou sangrando meu peito apertou na hora, tava saindo muito sangue e eu queria cuidar daquilo, mas quando vi PH, sabia quem tinha que ser ajudado primeiro, toda sala tava pronta, só a minha espera, PH tava consciente

- Pedro tá me ouvindo ? - ele assentiu - vou fazer o possível pra tirar essa bala daí tá - ele apenas assentiu de novo

Botaram a anestesia nele e logo vi ele fechando seus olhos, pronto agora o negócio era comigo.

- Bisturi - logo a enfermeira me deu

Abri o local onde estava o projétil, e tinha muito sangue, sabia que iria ter que controlar a hemorragia, assim que tirasse a bala.

- Quero gases prontas, vamos precisar de muitas, quero sutura logo depois, a bala acertou um órgão

Removi um projétil de bala que não interferiu em muita coisa, se fosse só esse seria muito mais fácil, agora a outra, assim que eu tirei foi sangue e mais sangue, mais do que o previsto

- pensa bolsa de sangue O - pedi a enfermeira

Escorreu tanto sangue que parou no meu jaleco, botei gases p tentar estancar mas não adiantava, teria que achar o foco da hemorragia, tentei parar o sangue quando vi onde tinha sido, fiz uma sutura breve, só pra parar o derramadeiro de sangue, logo teria que organiza isso.

Comecei a fazer a sutura da hemorragia, assim que tiramos todo o excesso de sangue que tinha, depois de feita a sutura, comecei com uma sutura para o órgão, onde tive que rezar pra não ter danificado, e por incrível que pareça estava tudo bem, ele só sentiria uma dor da sutura, então preferi usar outro método quero pinças e compressas, tinha que ver como estava a parte de dentro, se não haveria sequelas

- pinças e compressas

Tinha terminado de arrumar o órgão, sem hemorragia, sinais vitais bons e pressão boa, consegui.

- Vamos fechar, minha gente

Em casos normais, mando fecharem, pois é um procedimento muito simples, mas só sairia dessa sala quando acabasse tudo.

Fechei e limpei toda a região, botei um curativo p não infeccionar, levaram ele pra um quarto e comecei a dar a a receita dele a enfermeira

- Vai dar anti-inflamatório a ele, pode incluir no soro, quero ele no oxigênio, assim que ele acordar, me chamem, quero exames de raio x, e o pós- operatório quero saber de tudo nos mínimos detalhes, quero checagem de 1 em 1 hora.

- sim doutora - assinei o documento e ela levou

Logo vi todos me esperando, e tava feliz por ter conseguido, estava cansada 3 horas em pé, não é brincadeira mas só demorou tanto pois não queria arriscar, ter que abrir ele de novo.

- Ele tá bem, tirei os projéteis e apenas um órgão foi danificado, mas pude concertar, teve uma leve hemorragia mas nada que fosse tão grave, ele tá dormindo agora mas creio que acorde daqui umas 2 horas, ele tem que ficar no hospital por dois dias, depois espero que consiga deixar ele por 1 semana em casa pra não infeccionar e trocando o curativo duas vezes por dia.

- obrigada Naty, obrigada mesmo, só não te dou uma abraço por causa do sangue - Julie fala

- Acho que também te devo um obrigado - falo em relação a Muralha

- estamos aí pra isso, posso ver ele ?

- pode sim, só não garanto que ele vá acorda agora

- obrigada mesmo

Ela foi pro quarto dele e eu tinha outro mocinho pra cuidar.

- Vamos, deixa eu ver esse braço -levei ele p uma sala

- ta certo minha doutora

Limpei a ferida e por sorte a bala não tinha se alojado, fiz um raio x e deu que tu estava tudo certo, fiz o curativo e pronto

- Não me dar um susto desse mais não, pelo amor de deus - Falo a ele

- sabe que não posso te prometer isso, mas tenho cuidado sempre por tu.

- Obrigada - chego perto dele

Ele me puxa pra um beijo, nossas línguas em perfeita sincronia o melhor beijo que eu poderia ter.

- Desculpa, não sabia que estavam ocupados - Rafa

- Tem nada não, Rafa. O que foi ?

- Tem remédio pra dor de cabeça aí ?

- tenho sim - vou até uma gaveta e pego

- Obrigada, e obrigada por ter cuidado do Pedro.

- É meu trabalho, se machucou também ?

- Eu não, se eu me machuco, Camilla me mata pô

- coitado - fico rindo da cara dele

- Vou comer alguma coisa e comprar comida pra Julie, depois colo lá na casa de vocês

- Tá certo

Ele sai da sala e eu tiro a roupa de sangue, enquanto Muralha mexe no celular.

- Prontinho, vamos ? - estendo a mão

- queres o que ?

- Quero a chave do carro, vai ficar de repouso em casa por dois dias, lindo

- mai não vou mesmo

- Vai sim, nem venha de onda, bora

Pego a chave da mão dele e passo pelo quarto de Ph antes de ir

- Julie tô indo pra casa, pra cuidar desse aqui, assim que ele acordar, me liga que eu volto

- Tá certo Nath, obrigada de novo

Chego em casa e muralha vai tomar banho, enquanto eu faço comida pra ele, termino e subo pra tomar um banho

- Vai comer, tá pronto lá embaixo

- Tá certo mamãe - ele segura pela minha cintura

- Fiquei com medo hoje

- por que?

- O medo de PH morrer na minha sala de cirurgia, eu nunca me perdoaria

- Acreditava em tu, sabia que ele tava em boas mãos

- Obrigada - dei um beijo nele - agora vou tomar meu banho

Tava tomando meu banho quando meu celular toca, e saio nua mesmo

- alô ?

- oi nath, sou eu Julie, ele chegou mas tá reclamando de muita dor, os médicos querem botar ele pra dormir de novo

- Não deixa, diz que eu mandei só dar um remédio pra dor e já tô chegando.

- tá certo.

- já chego aí

boto uma calça de pano e uma blusinha mas carreiras, nem arrumo meus cabelos, pego meu celular e saio do quarto nas carreiras

- PH acordou e tá com dor, vou no hospital, fica quieto aqui dentro

- porra Natália

- Também te amo, tchau

Peguei uma das motos dele, num instante cheguei no lá

- Desculpa te incomodar tanto - Julie

- tem nada não, tu salvou o meu, eu salvo o teu, sou uma merda com uma arma na mão, mas sou ótima com um bisturi

Pego meu jaleco e entro dentro do quarto.

- Olá meu paciente problema

- Oi Nath

- O que tá doendo ?

- onde eu levei o tiro

- Vou mandar fazer um raio x, mas deve ser só a dor do impacto mesmo, mas é melhor prevenir, tua mulher tá um pouco nervosa

- imagino

- O remédio tá ajudando ?

- Tá sim, passou muito

- Ótimo, deve ser só isso mesmo, vamos começar seu pós operatório, e ver no que dar.

- cadê Muralha ?

- licença médica, ele levou um tiro, nada demais, mas deixei ele em casa.

- E ele vai ficar ?

- Eu tranquei ele em casa - mostrei a chave

- Do jeito que ele é, pula a janela

- com uma tipoia ? duvido muito

- vou mandar te prepararem pro exame e mandar alguém trazer alguma coisa pr tu comer

- comida de hospital é uma merda

- tu acabou de fazer uma cirurgia não pode comer nada pesado

- Aí que porra

Saio do quarto e Julie tá esperando do lado de fora.

- ele tá bem ?

- Vamos só preparar ele pra uns exames, mas acredito que sim, vai pra casa, toma um banho e come alguma coisa

- Não saio desse morro sem ele.

- Vai pra casa de Gabi então, quer saber pera aí - chamo formiga que logo aparece

- Sim patroa

- leva ela em Gabi

- pra já, vamos senhorita ?

- Qualquer coisa me liga, tá ?

- Tá certo Julie

Mando arrumarem os exames de PH e pronto, ele vai ficar bem.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: No Alemão