Joaquim sentiu um arrepio na testa.
A colaboração entre as duas famílias estava sendo discutida desde que Álvaro retornou, um projeto de bilhões de reais.
Álvaro nunca esteve satisfeito com a divisão dos lucros, querendo mais cinco por cento.
Agora, não só ele concordou, mas também cedeu três por cento.
"Por que ele faria uma concessão tão grande apenas para restaurar uma pintura?"
Ele estreitou os olhos, observando Álvaro atentamente.
Álvaro percebeu seu olhar e sorriu levemente, depois se virou para Melissa:
- Então, Sra. Amorim, está disposta a considerar?
Melissa olhou para Joaquim.
Joaquim pigarreou e disse:
- Decida por si mesma.
Álvaro era um verdadeiro astuto.
A colaboração entre as duas famílias estava demorando, mas não levaria muito tempo para ser finalizada.
Agora, com Álvaro oferecendo três por cento para que Melissa aceitasse, Joaquim não poderia dizer nada contra.
Melissa estava um pouco sem palavras.
Como ela deveria considerar? Ela sabia quanto valiam três por cento?
No entanto, vendo a expressão de Joaquim, parecia ser uma quantia significativa.
Já que Joaquim estava ajudando ela a encontrar seu irmão, ela decidiu retribuir o favor!
- Certo, eu concordo. Mas tenho uma condição: ninguém deve saber que fui eu quem restaurou a pintura.
Álvaro ficou alegre:
- Naturalmente. Pode ficar tranquila.
Se ela realmente conseguisse restaurar a pintura, ele também não gostaria que outros soubessem.
Ele faria todos os presentes assinarem um acordo de confidencialidade assim que voltassem.
Como a pintura estava realmente em péssimo estado, Melissa decidiu ficar para trabalhar nela.
Os outros foram para uma sala de descanso próxima.
Luiz puxou Larissa para discutir como poderiam ajudar.
A sala ficou apenas com Joaquim e Álvaro.
A expressão de Joaquim ficou séria:
- O que você realmente quer fazer?
Álvaro serviu a ela e uma xícara de café, sorrindo:


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