As pessoas que chegaram eram justamente Cauã e Túlio com seus acompanhantes.
Melissa se levantou rapidamente:
- Cauã, o que é isso?
"Essas dezenas de pessoas, por que vieram todas juntas?"
Cauã riu alto, cumprimentou Helena primeiro e depois disse:
- Eu estava ansioso. Desculpe por interromper o jantar de vocês.
Helena respondeu:
- Como poderia ser um incômodo? Vocês virem aqui é uma honra para a nossa família Amorim.
Isso não era mentira. As pessoas cultas, em qualquer momento, são sempre muito respeitadas.
Depois de algumas palavras de cortesia, começaram a falar sobre o assunto principal.
Cauã falou sério:
- Hoje vim aqui para entregar uma medalha de honra à Sra. Amorim.
Melissa piscou os olhos, sem entender do que se tratava a medalha de honra.
Antes que ela pudesse pensar mais, Cauã e os outros mudaram de expressão, ficando mais sérios e eretos.
Uma pessoa trouxe uma bandeja vermelha e se posicionou ao lado de Cauã.
Cauã falou em voz alta:
- Srta. Melissa. Em reconhecimento à sua contribuição especial para os artistas do nosso país, hoje, tenho a grande honra de, em nome da Associação Nacional dos Artistas, entregar a senhorita a medalha de acadêmica honorária. Agradecemos sua destacada contribuição. - Após dizer isso, ele pegou a medalha e a entregou solenemente a Melissa.
Era uma medalha dourada, que combinava bem com o ambiente artístico do país.
- Obrigada, Cauã e a todos os mestres, pelo reconhecimento.
Melissa, um pouco emocionada, aceitou a medalha.
Ela nunca imaginou que, tão jovem, poderia receber um título de acadêmica honorária.
Com esse título, ela poderia acessar o site da Associação de Artistas e ler muitos documentos e materiais que não estavam disponíveis ao público.

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