A voz ansiosa de Larissa chegou aos ouvidos de Luiz.
Ele olhou rapidamente e viu Larissa segurando Melissa, quase chorando de preocupação.
Ele correu até elas em passos largos e apressados, amaldiçoando mentalmente.
— Rápido, chame um médico.
Melissa estava apenas emocionalmente agitada e não conseguiu se equilibrar. No instante em que Luiz a segurou, ela já havia recobrado a consciência, dizendo com uma voz rouca:
— Eu estou bem.
Ela levantou a cabeça rígida, com o olhar fixo na cama à frente e disse, com a voz ligeiramente trêmula:
— Joaquim...
Luiz ficou surpreso, sabendo que ela havia entendido errado e rapidamente explicou:
— Cunhada, não é ele.
Ele apontou para outra sala de cirurgia, dizendo:
— Joaquim está lá dentro, ainda não saiu.
Os longos cílios de Melissa tremeram e ela sentiu o sangue voltar a circular pelo corpo.
Afinal, foi apenas um mal-entendido.
"Ele não morreu."
Com esse alívio, suas pernas ficaram novamente fracas. Luiz e Larissa rapidamente a ajudaram a se sentar em uma cadeira próxima.
— O que o médico disse?
— O médico disse que beber prejudicou a saúde dele e como ele ainda não estava totalmente recuperado, isso se tornou mais perigoso. Precisamos esperar ele sair da cirurgia para saber mais.
Melissa franziu a testa, percebendo tardiamente que o ferimento de Joaquim nos Estados Unidos parecia ser mais grave do que imaginava, já que ainda não estava curado. No entanto, este não era o momento para perguntas.
— Vocês notificaram a família Amorim?
Luiz ficou surpreso com a pergunta e, em seguida, soltou um palavrão:
— Vou ligar agora.
Ele estava tão assustado e ocupado desde que chegaram ao hospital que havia esquecido completamente. Melissa o instruiu:
— Não diga nada para a avó dele por enquanto.

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