— Não só precisamos investigar, mas também encontrar aquele jornalista e interceptar as informações que ele tem.
A secretária Vanessa ligou de volta:
— Aquele jornalista é da emissora TV Cidade R, se chama Henrique, e trabalha lá há apenas dois anos. O problema é que o pai dele é chefe de polícia.
Difícil subornar e impossível intimidar.
Davi só sentiu uma dor de cabeça latejante e ordenou:
— Prepare o departamento de relações públicas para a contingência.
A questão do jornalista, ele teria que resolver pessoalmente.
— Certo. — A secretária Vanessa respondeu, hesitando um pouco antes de desligar, mas ainda assim aconselhou. — Não fique muito bravo, cuide da sua saúde.
Davi sentiu um pouco de calor no coração, seu rosto suavizou um pouco, e ele disse:
— Certo.
Lúcia viu a expressão dele e seu coração afundou lentamente.
Respirando fundo várias vezes, ela bateu na porta:
— Sr. Victor e o chefe da vila estão esperando você.
Davi nem olhou para ela, passou direto para ver as pessoas.
Quando ele chegou, todos da Flor do Vale se levantaram imediatamente, exceto o Sr. Victor que ainda estava sentado.
Os rostos dos tios e tios-avôs estavam cheios de desculpas:
— Estávamos apenas impacientes. Não queríamos causar tanto alvoroço.
No início, eram apenas alguns jornalistas, mas depois mais e mais pessoas apareceram.
— Davi, as coisas lá fora se acalmaram, está tudo bem agora?
Davi massageou as têmporas:
— Eu vou resolver isso. Nos últimos dias, algumas pessoas estranhas foram à vila, vocês não notaram?
Todos ficaram envergonhados.


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