Kaio narrando
Eu estava saindo do banho e colocando a minha farda, quando meu telefone toca.
- Invasão na área onde Perigo está – Mauro fala.
- Filhos da puta – eu falo correndo e terminando de me vestir.
Pego as minhas armas e entro dentro da viatura da policia parada no lado de fora e saio correndo para lá.
Eu tento acessar as câmeras de Malu mas está desligada e dando erro o tempo todo
- Não não – eu falo.
Eu tento acessar as escutas mas também nenhuma funciona, todas desligada. Eu tento ligar para o nosso informante e ele não atende.
- O merda está na operação também – ele fala.
- Traidor desgraçado – eu falo dando um chute na roda do carro quando descemos.
Eu começo arrumar todos os homens para essa operação, eu queria prender todos eles.
- Eles descobriram o nosso plano – Mauro fala.
- Eu disse que a gente não poderia confiar em um deles – eu falo. – Eu preciso tirar Malu de lá.
Eu tento ligar para o celular que eu entreguei a Malu mas está desligado.
Não conseguimos arrumar nossa equipe a tempo porque foi tudo repentino e eles entraram dentro da penitenciaria na área onde Perigo estava, atirando em todo mundo, soltando bomba e tornando tudo um caos.
Entramos dentro da penitenciaria mas o caos que eles fizeram, fizeram causar uma rebelião lá dentro, fazendo com que os presos seja solto e a gente tenha que recuar.
- Filhos da puta – eu falo.
- Só existe uma única rota de fuga – eles falam.
- Eu vou – eu falo entrando dentro.
- Você tá louco, vão te matar – Eu falo.
Rd narrando
- Liberdade cantou filho da puta – eu falo abrindo a porta e Perigo todo machucado me encara, eu entrego a arma para ele.
- Demorou primo – ele fala me encarnado.
- Vamos – eu falo – está tudo liberado.
A gente sai atirando em todos, a gente tinha montado um plano e colocamos ele em ação, depois que Fernanda desconfiou que poderia ter uma escuta em algum lugar mas ela não encontrou nada, a gente adiantou o plano para pegar eles todos de surpresa.
Causamos um reboliço dentro da penitenciaria dificultando que a policia chegasse até nós, a gente estava com vários homens armados e botaria fogo em todos.
- Vocês não vão fugir filhos da puta – Kaio fala atirando contra nós e a gente se abaixa e atira contra ele de volta.
- Vamos – Fernanda fala – eu cuido dele.
- Não – eu falo – eu vou matar ele.
- Eu também só vou embora depois dele morrer. – Perigo fala.
- Vamos, vocês querem ser presos – Fernanda fala.
Ele atira contra nós e nós atiramos de volta.
Malu narrando
Eu batia na porta desesperada com a intenção que o informante viesse abrir a porcaria da porta, mas nada.
Eu tento chamar ele pela escuta no coração e corro epgar o celular ligando ele e vejo que tinha chamadas dele não atendida.
- Kaio – eu falo quando ele me atende – eles estão tirando Perigo.
- Eu estou aqui – escuto barulho de tiro – foge , foge .
- Eu não consigo eles me trancaram tem homens armados no lado de fora – eu falo.
- Eles estão sabendo de toda a verdade – ele fala – eu não vou deixar você aí Malu, eu vou te tirar daí.
- Eu estou grávida – eu falo no desespero e mentindo – Rd não pode ter filho.
- Você está o que? – ele pergunta – nem que seja a ultima que eu faça eu vou te tirar daí.
Escuto barulhos de tiro forte.
- Kaio? – eu pergunto – Kaio.
- Ele está morto? – eu escuto a voz de Rd e desligo rapidamente a ligação.
Eu vou até o banheiro e jogo o celular dentro da privada.
Kaio narrando
Eu atirava contra eles e me abaixo atrás de um muro de tijolo quando o telefone toca e era a Malu.
- Kaio – ela fala – eles estão tirando Perigo.
- Eu estou aqui – eu falo e uma bala atravessa o muro e eu atiro de volta – foge , foge .
- Eu não consigo eles me trancaram tem homens armados no lado de fora – ela fala
- Eles estão sabendo de toda a verdade – eu falo – eu não vou deixar você aí Malu, eu vou te tirar daí.
- Eu estou grávida – ela fala bem na hora que vou atirar de volta e eu acabo não atirando e me abaixo e eles atiramo – Rd não pode ter filho.
- Você está o que? – eu pergunto paralisado – nem que seja a ultima que eu faça eu vou te tirar daí.
Eu me levanto para atirar neles de volta mas eles acabam me acertando e eu caio com tudo no chão baleado.
- Não – escuto a voz de Fernanda – vocês mastaram ele – ela fala.
E eu desmaio.
RD narrando
- Ele está morto? – eu pergunto para Fernanda que se abaixa.
- Está – ela fala me encarando.
- Tem certeza? – Perigo pergunta.
E escutamos alguns tiros.
- Vamos – ela fala – anda – saímos correndo.
Olho para trás vendo Fernanda passar a mão no rosto de Kaio e depois ela vem correndo quando os policiais se aproximam, entramos dentro do carro e saímos.
- Filho da puta está morto – eu falo.
- Vou recuperar a porra do meu morro – Perigo fala.
Fernanda se mantém em silêncio.
Jk dirigia o carro e PH na frente.
- Estão todos em segurança voltando para o morro. – Ph fala.
Malu narrando
Eu me abaixo no banheiro e começo a chorar desesperada, eles tinha matado Kaio e ele era a única chance de eu fugir desse lugar, de eu fugir deles, do Perigo.
Eu pego o colar e começo a chamar por ele.
- Kaio – eu falo – por favor me tira daqui – eu digo chorando.
Eu fico com raiva e arranco o colar jogando ele longe dentro do quarto, eu olho para fora vendo a movimentação de muitos carros entrando dentro do morro e logo eu vejo o meu pior pesadelo.
Começa vários fogos de artifícios e os vapores todos armados atirando para cima, era uma festa, eles estão comemorando a chegada dele.
Eu olho para Perigo que continua igual, ele e Rd são bem parecidos, a única diferença que Perigo era mais alto e encorpado também, Rd um pouco mais baixo, mas ambos bonitos e parecidos. Ele ainda não tinha me escutado.
- é melhor você disfarçar a cara de choro – Fernanda fala e eu me viro vendo ela com os olhos vermelhos.
- Ele está morto? – eu pergunto.
- Quando eu sai de lá, ainda não – ela fala se sentando na cama – mas eles atiraram na cabeça.
Eu engulo seco.
- Ele ia me tirar daqui – eu falo – e agora estou preste a ir com meu pior pesadelo.
- Se arruma, eles vão fazer um baile de comemoração. Você tem vinte minutos para descer – ela fala e me encara.
E sai do quarto.
Eu volto a chorar.
. Capítulo 40
Perigo narrando
Eu nem acredito que estou em liberdade depois de alguns meses preso lá.
- Nem foi tanto tempo assim – Ph fala me entregando um baseado.
- Não quero usar antes de ver a Malu – eu falo
Rd me encara e Ph encara ele.
- Ela já está se arrumando – Fernanda fala aparecendo do nada.
- Perfeito – eu falo.
- Tem uma ordem aqui dentro do morro – Rd fala me encarando.
- E qual é? – eu pergunto para ele.
- Não batemos em mulher – eu falo para ele e ele me encara – então dar o exemplo.
- Pode deixar – eu respondo para ele.
- Eu to falando sério – Rd fala me encarando.
- Relaxa – eu falo para ele – estou com saudade da minha Malu não tenho intenção de machucar ela.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: NO MORRO DA ROCINHA