No Morro romance Capítulo 49

Resumo de Capítulo 48: No Morro

Resumo de Capítulo 48 – Uma virada em No Morro de desconhecids

Capítulo 48 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de No Morro, escrito por desconhecids. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Maria Ísis - Narrando

Na moral eu tava com algumas coisas quebradas, eu tenho certeza, tava sentada numa cadeira, minha barriga doendo e com um olho inchado, só cuspia sangue e com alguns cortes de faca pelo corpo, eu tava destruída, espero que aqueles porras saibam rastrear um celular, se não é p se fuder, bando de bandido burro vai se fuder.

Imagina se eu toda iludida achando que tão ligando para mim, e Guilherme já tá com aquela vadia da Bruna? eu voltava pra puxar o pé dele, slc

Já tinha escutado tanta conversa merda aqui dentro, esse guardas são muito idiotas chega me dá vontade de vomitar, ainda são feio feito dragão, vai tomar no cu, queria saber quem são as corajosas que eles dizem que pegam de jeito porque minha gente, CORAGEM porque noção ZERO

Escuto mais passos vindo até mim, sabia que era meu best friend o loiro, nem tenho curiosidade pra saber o nome dele, sei que ele a cada hora que passa fica mais chato e escroto, já era de manhã cedinho, vi pelos buracos na madeiras que o sol tava nascendo

- Olá você de novo, tu é bem inútil né? vem aqui toda hora - falei no deboche ainda

Morro mas morro feliz, tô errada ?

- Tu quer mesmo que eu arranque essa tua língua né? - boto a língua pra fora

- vem amigão, tu aproveita e bota a tua aqui - abri minhas pernas e ele sorriu malicioso, ele veio botando as mãos para perto da minha buceta e eu dei uma cabeçada nele

- filha da puta, quebrou meu nariz - falou e eu ri

- eu tô também colega, tamo junto - falo e sinto dois tapão na minha cara e um murro

Ele sai do quarto e fico sozinha mais uma vez, poxa queria uma companhia, eu tava com uma sede da porra, eu sentia que tava totalmente desidratada ou tava no caminho

Ficar com os olhos abertos tava cada vez mais difícil mas tava tentando, eu me distraia com qualquer coisa que podia e que tinha.

Até com os ratos passando, na real de dez, eles pareciam mais felizes que eu, fiquei com mó inveja.

Auge da minha vida inveja de uns ratos, tô fudida mermo.

- toma aqui - o novinho que deixou eu cagar chegou com uma garrada de água

- tô de boa, menor - falo, vai que essa porra tem veneno, nasci ontem não parceiro

- Tem nada não porra - encarei ele séria que bebeu um golão, como eu queria que tivesse veneno, pensei

Ele me deu a água na boca e eu bebi a garrafa todinha, graças a deus.

- Ei menor, tu é melhor que meu namorado, quer casar comigo não? - falei e ele saiu negando e rindo

Ele era mais novo que eu certeza mas tinha cara de gente fina, na moral mermo, nem parecia que queria tá ali, assoviei pra ele, tava com uma puta curiosidade.

- já que eu vou morrer mermo, que porra tu tá fazendo aqui ? - perguntei

- meu pai quer eu nos bagulho da família - falou e eu não tinha visto ninguém parecido com ele aqui - ele é chefe do dendê, o cara é ruim pá porra mas eu tenho que tá aqui - falou e eu assenti - e tu ? que porra é?

- Dona de loja - falei na sinceridade e ele semicerrou os olhos - Nas horas vagas dou uma de bandidona por ai tá ligado, patroa do Vidigal - falei e ele riu

- tu é surtada né ? - falou e eu assenti lembrando do Gui filho da puta, burro do caralho - como tu não morreu ainda? depois de tanto cacete?

- não é bom ? foi assim que eu me senti - falei e virei ele para mim que estava tentando permanecer com os olhos abertos

Eu escutava os tiros do lado de fora mas o que me importava era isso, era ver a dor dele pelo menos um terço do que ele me fez sentir.

- cada porrada doeu muito- falei dando um soco na cara dele - mas é bom e alivia descontar um pouco - dei outro soco na cara dele

Peguei a arma e vi que tinha mais 3 balas, era né, fazer o que, olhei para o seu pau

Gente vocês acreditam que era bonito ? porra, era bonito e grande. Não chegava aos pés do do Guilherme mas era bonito.

- Tu tem um pau maneiro - atirei - ops, tinha - falei no deboche e ele gritou alto pá porra - dá oi ao diabo por mim diz que eu tô com saudade - dei um belo tiro na sua cabeça

Senti meu corpo vacilar e eu não ter mais forças nem para respirar, eu tava cansada e meu corpo também, apenas ouvi os gritos de Guilherme

- Ei ei, não fecha os olhos não - falou para mim e gritou para irem buscar o carro - por favor eu não vivo sem tu não

- filho da puta.... - cuspi sangue - dias sem...... falar comigo - cuspi mais sangue

- desculpa, eu tô no erro, por favor não morre - senti ele me levantando e entrando dentro de um carro

- eu te amo Guilherme- falei e senti minhas forças indo embora

E essa foi a última vez que Guilherme escutou a voz de sua amada....

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: No Morro