Resumo de Capítulo 50 – No Morro por desconhecids
Em Capítulo 50, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance No Morro, escrito por desconhecids, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de No Morro.
Maria Ísis - Narrando
Tava toda dolorida parecia que tinha sido atropelada por um carreta, minha cabeça tava doendo para uma porra, mas isso eu acho que é as gaias que Guilherme me bota, eu tô num quarto de hospital há 30 minutos e nada de ninguém chegar, esqueceram de mim, será ? porra, dois dias e eu fui esquecida meu coração tava doendo, estava sentindo a dor do esquecimento.
Quem diria que ser abandonada doía tanto, eu estava com vontade de chorar, meu coração estava partido em milhões de pedaços, eu estava chorando sangue, estava no fundo do poço.
Dramática ? vocês, porque eu não
- Como tu tá? - saio de meus devaneios e noto a presença do Guilherme lá
Tava fudida mas continuava com raiva igual meu parceiro, ele acha que só porque foi lá me salvar da morte eu vou ficar de boa com ele ? nem a pau, tô com uma vontade de enfia uma barra de ferro no cu dele.
Sim gente, eu me sinto como grey, tudo que vejo quero enfiar no cu dos outro, e foda-se
- fala comigo preta - chegou perto de mim e tocou meu rosto
- te sai, paquita do capeta - falei e vocês acreditam que até eu ri com essa ? aguentei não
- porra, eu fiz nada contigo - falou com a cara mais cínica do mundo
- claro, passar aqueles dias todos me ignorando é pouco pá tu ? - falei e eu nem tava com tanta raiva, acho que era só fogo no cu mermo
- eu mandava mensagem tu que respondia seca, mas eu só tava ocupado tentando fazer tu não ser pega, mas vacilei, foi culpa minha, desculpa ai - falou e senti culpa na sua voz
Eu podia ser uma filha da puta com ele, mas isso não foi culpa dele, foi culpa daquele outro filho da puta, na moral vê ele com culpa amoleceu meu coração legal.
- Oh cuzão, foi culpa tua não, fica tranquilho e vem cá - falei puxando ele para um beijo - Aff, acho que Menor beijava melhor - falei tirando onda
- que porra de menor, Ísis? - falou putão
- o meu amor que eu conheci, ele me deu água e chá de pica, adorei - falou e ele lançou um bicão, comecei a rir
- vai brinca mermo que eu te dou dois tapão na fuça- falou apertando minha bochecha de leves
- essa tua boquinha fala tanta merda, bota ela no meio das minhas pernas - falei e ele sorriu
- na moral, tu é desgraçada - falou e eu pensei no que eu fiz aqueles caras passar, se fuderam na minha mão.
E eu lá sou mulher de ficar amoada no canto esperando eles me baterem, bato antes já que ia levar uma surra de todo jeito, pelo menos eles também iam, mai meu deus.
- eu sei disso meu amor - falei e eu vi nos olhos dele que ele queria me falar alguma coisa mas sei lá, tava escondendo - que porra tu fez? - perguntei na lata mermo
- É o que surtada? - perguntou confuso
- o que tu quer me dizer, desgraça? - falei e ele respirou fundo pá porra, fudeu não acredito que ele vai terminar comigo numa cama de hospital
Minha gente eu vou levar um fora com uma roupa que mostra meu cu, que ódio, nem pra eu tá gatona para sambar na cara dele e mostrar que quem saiu perdendo foi ele, puta que pariu
- A gente acabou, pronto se for pra tu terminar, eu termino antes para sair por cima - falo querendo chorar já
- calma porra né isso não - falou e meu coração aliviou mas as lágrimas já tinham descido - eu sou complicadão mas eu não sei se tu tem dúvida do que eu sinto por tu, e eu não quero que tu tenha essa dúvida, tu é a mulher que eu mais amo nesse mundo, tu é o motivo de eu querer voltar sempre vivo de uma guerra e é contigo que eu quero construir família, na moral ei te amo para um porra - falou e eu sorri
- ai que gay - falei e ele deu um tapa na minha cabeça- tua mão é tão melhor quanto tá dentro de mim, meu deus que saudade de fazer sexo - falei e ele olhou pra mim puto
- Na moral que eu me declarei pra tu e tu tá pensando só em sexo ? - perguntou e eu assenti
- Mas olha é em sexo contigo - falei e ri da cada dele porque tava hilária- tô tirando pô, eu também te amo muito, tu é a única pessoa do mundo que eu tenho medo do que sinto porque eu sei que tudo que tu me pedir eu faço e eu confio tanto em tu que me dá medo de tu fazer merda, e eu me ver machucada, eu amo tudo em tu - falei e lancei um sorriso para ele que me beijou
Eu amo esse filho da mãe por mais raiva que ele me faça passar, eu amo ele e vou lutar pela gente sempre.
- vim dar uma passada aqui para conhecer a mulher que fez eu arriscar minha cabeça - um cara estranho entra pela porta
- ei ei ei, deixa eu me arrumar, é rapidão - falei antes dele entrar - fecha a porta - sim, Guilherme literalmente fechou a cara na porta de uma pessoa
Mas minha gente, ficar feia na frente de Guilherme ok porque ele é feio todos os dias e eu não reclamo mas aparecer para geral assim, é para tomar no cu
- Me ajuda aqui - falo tentando levantar da cama e sinto um dor enorme - puta que pariu - falo em relação a dor e Guilherme me segura
- tu matou um cara de um jeito massa, tu acha que eu quero que tu der ideia pra Malu ? ela já come meu cu sem tu, imagina com tu - Guilherme riu
- ei eu sou um amor, diz a ele meu bem que eu te trata com todo amor do mundo, joga na cara de chuck invejoso - falo com Guilherme
- quando ela quer, quando não ela me tira de casa de baixo de vassourada - falou e eles riram
- foi só uma vez, e eu tenho justificativa - falei e olhei para Malu - tu mora com ele ? - perguntei e ela assentiu - então, eu tava na casa dele porque a mãe dele tinha viajado, ai eu estava passando pano na casa e esse filho da mãe entrou em casa com a chuteira suja de barro, eu não enxerguei ele, ai meti vassourada mermo pra sair de casa - falei
- Errada não tá, esse aqui vive deixando as coisas espalhadas, um dia peguei tudo que tava espalhado e toquei fogo na frente de casa, foi ótimo o fogaréu, pergunta se espalha mais as coisas ? nunca mais - falou e eu ri da cara do outro
- na moral, tinha uma blusa massa que eu tinha deixado na cozinha, fiquei putão - falou
A gente continuou conversando por mó cota de tempo, eles dois eram um casal bem doido tlg, mas pareciam que se amavam a vera, todo momento eles estavam fazendo carinho um no outro, mesmo que discreto e as vezes acho que nem percebiam.
- A gente vai colar, tenho morro pá cuidar e ela tem consulta mais tarde - Índio falou com um sorriso no rosto e eu logo deduzi
- Quantos meses ? - perguntei e o tabacudo do Guilherme ficou surpreso
- Três - ela respondeu felizona
- parabéns, quando souber o sexo me avisa - falei para ela e dei um abraço na mesma
Os meninos deram um toque e Índio veio até mim e me deu um abraço, nós despedimos e Guilherme deitou do meu lado.
- Tu viu a foto que eu postei nos stories ? - me perguntou
- Vi, eu não tenho celular mas eu juro que vi - falei no deboche e ele ficou com cara de cu - deixa eu ver - peguei o celular e tava bem florzinha - quem tirou ?
- Sol, quando ela veio aqui com Gabi e deixou essas flores - eu juro que não tinha notado aqueles girassóis mas eram lindos
- minha amiga é perfeita - falei
Tava tão fofinho, eu ia mostrar essas fotos tudo pros nossos filhos, para mostrar o quanto a gente era lindo e eles ainda vão ter aquelas caras de jaburu, porém acho pouco provável algum dos meus filhos ser feio porque eu sou gata pá carai
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