Minutos depois estaciono minha camionete nos fundos da casa, desço levando tudo que comprei, ficar nessa casa vai me trazer muitas lembranças tanto boas quanto ruins. Sigo direto para a cozinha e como imaginei tudo estava organizado, imagino que quem quer seja que vinha até aqui limpar e organizar a casa ainda continua vindo manter tudo em seu lugar, coloco tudo na geladeira e observo aquele cômodo.
Me lembro das vezes que Emma e eu íamos para a cozinha juntos, ela amava dividir aquela cozinha comigo, depois que fui para a faculdade costumava vir nos finais de semana ficávamos naquela casa e ela me arrastava para a cozinha para ajudá-la a preparar nosso jantar, cozinhávamos entre risadas e trocas de carinho.
É inegável com toda certeza aquela casa guarda boas lembranças, mais boas do que ruins, sorri sem poder evitar, fui feliz com ela com certeza e tenho certeza de que minha vida só vai ser completa quando eu a tiver em meus braços outra vez, não, não queria só sexo com Emma eu sempre quero mais que isso muito mais, quero o amor de Emma de volta quero suas risadas e suas brincadeiras quando eu ficava possesso de ciúmes. Quero nossas brigas pela minha possessividade, eu não quero só um terço de Emma eu a quero por completo, agarro uma garrafa de cerveja e sigo para o sofá deixo meu corpo cair sobre ele, e começo a tomar o líquido amargo direto da garrafa, a sala era o lugar que mais adorávamos, sorri olhando para o tapete frente a lareira, ali a amei muitas vezes. o tapete era o mesmo que a seis anos atras, Emma amava deitar-se sobre ele ler um livro, sempre que chegava da faculdade a encontrava aqui, estava louco de saudades e não esperava até que chegássemos até o quarto acabávamos transando ali mesmo.
Suspiro pensando no quanto fui idiota, por jogar o que tinha com ela fora, mais agora tudo mudou não só por que descobri toda a verdade e sim por que percebi o que eu venho me negando a seis anos, eu ainda amo aquela ruiva, Lorenzo disse no testamento que eu estava indo até sua fazenda buscar algo, que nem mesmo eu sabia o que era, agora eu sei, assenti ao perceber que estava me auto sabotando a muito tempo, o que eu tanto buscava na fazenda do velho White não era compra suas terras, eu buscava sua neta, e mesmo que eu tenha demorado tanto pra perceber isso o velho White já sabia, sorri nostálgico .
- é velho White você tinha razão. não queria suas terras e sim sua neta- falo para o vento na esperança de que ele tenha me ouvido onde quer que ele esteja – só espero que não se importe por que eu vou pegar o que vinha buscando em sua fazenda- completo abrindo um sorriso sapeca, Lorenzo com certeza era um homem sábio ele me conhecia tão bem como meu próprio pai, eu com certeza vou sentir saudades daquele velho turrão
Volto para a camionete e dirijo de volta para a fazenda agora faço uma curva antes da entrada da casa principal que era a casa onde minha família estava hospedada, sigo a estrada que me levaria até a cabana na cachoeira, chamar aquela casa de cabana chegava ser um insulto, pois ela era linda.
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