Nossa Vida a "Três": Muito Apertado! romance Capítulo 119

Minha expressão tentava esconder o riso, Otávio sentia-se envergonhado.

Decidido a não ficar na metade do caminho, ele quis levar as coisas adiante comigo. "Ter uma esposa tão tentadora não é necessariamente algo bom", ele disse.

Quando ele tentou avançar, eu rapidamente segurei sua mão. "Estou naqueles dias, não é conveniente, a menos que você queira entrar numa batalha sangrenta..."

Ele parou bruscamente, mudando o toque para afagar suavemente o meu abdômen. "Dói?"

Ele olhou para mim, seus olhos transmitiam uma gentileza profunda, mostrando o quanto ele me valorizava.

Otávio era realmente gentil assim, embora eu não estivesse menstruada. Mas a maneira como ele suavemente fazia círculos era realmente confortável.

"Sófia, quando está menstruada, sente tanta dor que nem os remédios ajudam. Só melhora um pouco quando eu a aqueço", ele compartilhou.

Ai!

O vento que entrava pela janela do carro me fez arder os olhos.

"Estou bem", assegurei.

Mas ele insistiu em me aquecer.

Ele me puxou para sentar em seu colo, esquentou as mãos e as deslizou por baixo da minha blusa. "Isso é melhor?"

"Sim..."

Minha resposta saiu rouca.

"Você também faz isso para a Sófia?", perguntei, meu corpo tenso e minha voz áspera sob seu toque.

Otávio hesitou, como se tivesse pensado em algo, mas em vez de responder, ele disse casualmente, "No futuro, posso fazer isso para você também."

Ele usou a palavra "também".

Eu fechei meus olhos, cansada, e fingi estar feliz com um fraco "Tudo bem".

"Não brinque, Sófia está em casa."

"Em alguns dias, vou pedir para minha mãe levá-la para ficar alguns dias na casa antiga."

"Deixa pra lá, não quero que minha mãe pense que há algo entre mim e Sófia." Olhei para ele com firmeza. "É bom morar os três juntos, já me acostumei."

Ao tentar sair, Otávio segurou minha mão e me pressionou contra a parede. "Não quero mais viver uma vida insípida."

Seu nariz firme tocou o meu, e sua língua delineou meus lábios.

Os homens são sempre honestos com seus corpos; talvez, cansado da monotonia, ele encontrou um interesse especial em estar comigo.

Eu o acalmei com um beijo e, ao nos separarmos, vi Sófia "passando sem querer" pela porta entreaberta.

Pude perceber, por trás do seu sorriso feliz, quais sombras se escondiam. A harmonia entre mim e ela escondia conspirações que, mais cedo ou mais tarde, viriam à tona...