Nossa Vida a "Três": Muito Apertado! romance Capítulo 143

Otávio, aquele homem insuportável, tentou se aproveitar de mim novamente, mas eu o empurrei com um tapa.

"Você que sabe."

Levantei-me de seus braços mais uma vez, "Mas uma pessoa que trabalha com a lei não pode ser injustiçada, então tenho que dizer, eu estava com hipoglicemia, preciso ir encontrar a Hora para jantar."

Otávio limpou o sangue dos meus lábios com a língua, claramente insatisfeito com meu gesto, "Seu marido está aqui, por que não posso jantar com você?"

Concordei com a cabeça, "Eu desisto da sua chamada competitividade, daqui para frente gaste todo o seu tempo com a Sófia, eu não preciso disso."

Otávio segurou meu braço, sua expressão mudou ligeiramente, "Você vai criar caso comigo?"

"Não." Eu sorri levemente, "Eu acho que, se você realmente se considera meu marido, como poderia suportar me ver competindo com outra pessoa?"

Otávio hesitou, seus olhos astutos giraram sutilmente, e em um momento ele se levantou e caminhou para fora comigo.

Olhei para ele de lado, seus passos eram largos, rapidamente ele chegou ao meu lado e tomou a iniciativa de pressionar o botão do elevador antes de mim.

Seus dedos longos tocaram a interface metálica, um ar de abstinência lentamente emanava de seu ser.

Mas no segundo seguinte, o filtro se quebrou.

Ele disse, "O elevador exclusivo do presidente não pode ser acionado pelo próprio presidente?"

...

O que ele tem na cabeça? Normalmente, é a Sra. Tereza quem aperta o botão do elevador para ele...

Embora eu estivesse reclamando internamente, não iria dizer isso em voz alta, em vez disso, respondi, "Se te faz feliz."

A vantagem do elevador exclusivo é que está à disposição do presidente vinte e quatro horas por dia.

O elevador chegou rapidamente, e ele me pressionou contra a parede lisa como um espelho, tudo aconteceu num piscar de olhos.

O beijo desta vez foi suave, com um toque de agrado, "Está brava?"

"Então agora eu quero levar a minha mulher para jantar, você me dá essa chance?"

Peguei o celular de Otávio do bolso do seu casaco, a tela acendeu no momento em que o levantei.

Era o protetor de tela padrão, nada de mais.

Fiz de conta que estava olhando a hora, "Talvez na próxima, já está tarde."

Depois de dizer isso, coloquei o celular de volta no bolso dele.

Por estar pressionada contra ele foi inconveniente, foi por isso que pensei em olhar o seu celular, mas no momento em que peguei o aparelho, as imagens que surgiram na minha mente foram de alguns meses atrás, quando eu secretamente tentava desbloquear seu telefone debaixo do cobertor.

Eu tentei todas as senhas que pude pensar, mas não apenas falhei em desbloqueá-lo, como também fui severamente repreendida por ele.

Enquanto sua querida Sófia podia sentar em seu colo, desbloquear e navegar no celular sem restrições, até mesmo me criticar!

Sófia e suas conversas no WhatsApp eram intermináveis, enquanto eu, mesmo tentando me comunicar mais ativamente com ele nesse tempo, só tinha mensagens de flerte de baixo calão, cada frase carregada de significado que só adultos entenderiam...