Nossa Vida a "Três": Muito Apertado! romance Capítulo 153

Como Otávio costumava dizer.

Ele era fácil de ser convencido.

Envolvei seus quadris com meus braços, beijei suavemente seu queixo com meus lábios macios, minha voz carregada de uma sedução intencionalmente falsa, "Então, você me ajuda a vender as ações do Grupo Gattas?"

Levantei o olhar para ele, meus olhos implorando sinceridade, "Pode ser?"

Enquanto falava, balançava levemente seu corpo.

"Então me peça com carinho, pode ser?"

Otávio também não era muito diferente de mim.

Sua voz rouca, cheia de desejo, embora estivéssemos falando sobre ações, eu sempre podia captar um significado diferente em seu tom.

Imediatamente suavizei minha voz, "Amor... por favor."

Depois, não sei bem o que aconteceu, talvez tenha sido o avião passando por turbulência, começou a sacudir sem parar.

Nos abraçamos apertado, nossas respirações assustadas se tornaram incontroláveis em nossos ouvidos.

Depois.

Tudo começou a ficar fora de controle...

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Não me lembro de como adormeci, mas ao acordar, já estava no hotel, com Otávio ao meu lado.

Ele apoiava a cabeça com uma mão, enquanto a outra não parava de mexer no celular.

Homens maduros trabalhando têm sempre um charme infinito, aquela sensação de controle que não pode ser abalada por qualquer desafio, algo que não se encontra em outras situações.

Mas o que mais me atraía não era sua expressão astuta e sábia, e sim seu peito nu com marcas de arranhões após a diversão.

Marcas rosa se estendiam para baixo até onde eu não podia ver, só podendo me lembrar com a memória da noite anterior.

Um lençol fino cobria metade de seu peitoral, mas não conseguia esconder seus músculos abdominais definidos como chocolate, sabia que o toque seria maravilhoso sem nem precisar tocá-lo.

Ri baixinho, parece que não foi sem motivo que me apaixonei por ele à primeira vista quando era mais nova.

Levantei a cabeça, mordisquei levemente seu braço, "Bom dia, amor."

Ele largou o celular, virou-se com um sorriso preguiçoso e tranquilo, tocando o meu nariz com o dedo, "Já não é mais tão cedo, não quis te acordar, vamos levantar, pedi o café."

Ele fez menção de sair da cama, mas minha mão o deteve, "Amor, está ocupado com trabalho?"

"Você me reconheceu!?" Eu estava toda coberta.

Embora eu estivesse deliberadamente seguindo-o, não esperava ser descoberta tão rapidamente, estava tentando criar um encontro casual.

Ele levantou a mão e bagunçou meu cabelo, "Você parecia menor que a esteira."

...

Quando Otávio começou o ensino médio, eu estava justamente saindo do fundamental para o médio.

Não sou tão baixa, mas dizer que era menor que uma esteira realmente feriu meu orgulho.

Abri o lençol e pulei em cima dele, tentando cobri-lo e bater nele, mas fui dominada no meio do caminho.

Ele me prendeu sob ele, fazendo cócegas em minha cintura, brigamos um pouco, até ele me fazer implorar por misericórdia.

Depois, meu estômago protestou com um grande grito. Ele me abraçou e, ao nos olharmos, caímos na gargalhada juntos.

Naquele dia e nos seguintes, eu e ele não tivemos a chance de sair do hotel para explorar a ilha, que era abençoada com um clima primaveril o ano todo.

Para testar se minha resistência física era realmente boa, Otávio tomou a iniciativa. Fazíamos exercícios pela manhã, ao meio-dia e também à noite.

Não conseguia apontar o que estava errado, mas parecia que a lua de mel deveria ser exatamente assim.