Nossa Vida a "Três": Muito Apertado! romance Capítulo 156

Otávio me levantou do chão e me abraçou, "Com essa habilidade, ainda quer me mandar embora?"

...

Nem sei quem foi que não conseguiu se controlar e gemeu baixo, pedindo para eu acelerar...

Mordi meu lábio, querendo retrucar, mas sem conseguir dizer aquelas palavras vergonhosas, "Você... Eu vejo que você gostou bastante!"

Dei um muxoxo e virei o rosto, no segundo seguinte ele inclinou-se e prendeu meu lóbulo da orelha com a boca, "Ficou envergonhada agora? Antes estava bem corajosa."

Forcei uma calma e o empurrei, "Não gostou? Então não terá uma próxima vez."

Virei-me para voltar ao quarto, andando até começar a me sentir frustrada, até a areia fina parecia me incomodar sob os pés.

Os humanos são criaturas estranhas, impulsionados pelos hormônios, é fácil perder a cabeça, e quando se perde, é fácil fazer coisas das quais se arrepende depois, como agora.

Otávio me alcançou em dois passos, colocou o braço sobre meu ombro, falando mansamente, "Eu não quis dizer que você não é boa, eu gosto muito."

Não lhe dei atenção, continuei meu caminho em silêncio.

De repente, ele agarrou meu braço, me forçando a parar, mas ainda assim não levantei a cabeça.

Quando Otávio segurou meu rosto, meus olhos já estavam embaçados, e eu vi um lampejo de pânico nos olhos dele.

"Elvira?"

Fingi estar zangada, "Você deve estar se achando agora, vendo-me assim. Quando faço essas coisas ousadas por você, você deve estar rindo de mim, não é?"

Minhas palavras eram meio verdadeiras, meio falsas. Falsas em conteúdo, mas verdadeiras em emoção.

Depois de quatro anos de casamento com Otávio, descobri que eu também posso ser irracional.

Descobri que, quando me sinto injustiçada, posso também fazer beicinho e reclamar com minha outra metade, em vez de me trancar no quarto e chorar sozinha.

Minha distração, aos olhos de Otávio, parecia tristeza profunda.

Não sei quanto tempo passou, senti como se tivesse acabado de dormir quando fui acordada pelo barulho lá fora.

Através da cortina branca, o céu ainda não estava claro, tudo parecia turvo.

"Amor?" Chamei, Otávio não estava ao meu lado.

"Te acordei?"

Otávio, ouvindo minha voz, entrou, já vestido com uma camisa branca limpa.

As mangas estavam casualmente arregaçadas devido à arrumação da mala, ele parecia simples e perfeito, o colarinho levemente aberto tinha um quê de sensualidade.

Segurei firme o cobertor, sem dizer nada.

Ele explicou, "Surgiu um imprevisto, tenho que voltar. Vou arrumar alguém para cuidar de você, aproveite mais alguns dias."