Nossa Vida a "Três": Muito Apertado! romance Capítulo 183

De repente, perdi o desejo de me justificar.

Explicar era como admitir meus erros de forma velada.

Otávio de repente falou, com um tom claramente ferido, "Elvira, você sabe qual é a coisa mais cruel que você faz?"

Lancei-lhe um olhar, meus olhos tão serenos que não demonstravam nenhuma emoção.

Se eu realmente tivesse coragem de ser cruel com ele, não teríamos acabado assim, confrontando um ao outro em um espaço apertado e confinado.

Otávio então sorriu, "O mais cruel é você voltar para mim, fazendo-me apaixonar por você."

Amor?

Eu quase duvidei que tivesse ouvido direito, olhando para ele surpresa, quase esquecendo nossa tensa confrontação, tudo por causa da leveza com que ele disse "amor".

Ele tentou tocar meu rosto, mas a dor de sua ferida na cintura fez com que ele baixasse o braço bruscamente.

No segundo seguinte, ele disse sem emoção, "Pena que eu nunca poderei te amar."

Ah—

Eu sabia, essa autoconsciência eu ainda tinha. Eu era apenas um brinquedo "fresca" para ele, o que estava falando de amor.

Desde pequeno, Otávio foi perseguido por inúmeras mulheres.

Ele estava acostumado a flertar, há muito desenvolveu a habilidade de "navegar entre flores sem tocar uma única pétala"; como ele poderia realmente me amar?

Fiquei em silêncio, e Otávio também se calou. Dentro do carro em movimento rápido, um silêncio mortal nos envolveu.

Ele respirava com dificuldade, as consequências de suas emoções oscilantes eram insuportáveis, seu peito soava como um fole.

Mas isso não o aliviava, apenas intensificava suas provocações, "Se algo acontecer ao meu pai, eu nunca vou te perdoar! Melhor você rezar para que ele esteja bem."