Nossa Vida a "Três": Muito Apertado! romance Capítulo 186

Apenas me vestindo simplesmente, uma fina camada de suor começou a se formar na minha testa.

Ao passar pelo espelho, fiquei assustada com minha expressão pálida e distorcida de dor, quase não reconhecendo a pessoa refletida.

Rapidamente me recompus, pensando como não podia me apresentar daquela forma diante daqueles que torciam o nariz para mim, seria como estender o rosto para ser golpeado.

Minhas ações se tornaram lentas, até que parei.

A prioridade agora não era acertar as contas com Otávio, mas sim lidar com as questões na internet.

Reabri meu celular e entrei na seção de comentários do meu Instagram, que, como previsto, estava sob ataque.

Pela uniformidade das fotos de perfil, a maioria era claramente torcedor do Vasco.

Hortencia até entrou na briga no meu espaço de comentários, dizendo, “Se você não pode provar que foi ela, isso é evidência de que você está espalhando rumores. Se você pode provar, então você está cometendo um crime!”

Mas rapidamente a voz dela foi silenciada, e Hortencia acabou arrastada para a lama também.

“Elvira é tão fácil, suas amigas não devem ser melhores.”

“Isso aí, Elvira tirando essas fotos, quem sabe as amigas dela também não tiraram? Alguém conhece um hacker? Vamos invadir os celulares delas!”

“Haha, pagando bem que mal tem? Se as duas irmãs estão nisso, claro que têm que se despir juntas!”

Eu suspirei, sem entender como mulheres podem dizer tais coisas umas sobre as outras.

Sem hesitar, fiz uma denúncia e a polícia cibernética entrou em contato comigo, prometendo ajudar a remover as fotos da internet.

Pensei um pouco e decidi postar uma mensagem no Instagram:

Ao relaxar, senti minha roupa molhada de suor, minha cabeça girando.

Hortencia me enviou um polegar para cima, eu disfarcei a indiferença e a pedi para ajudar a coletar evidências, então comi algo e voltei a dormir.

Mas como eu poderia realmente ser indiferente?

Nos meus sonhos, eu não tinha a calma que tinha na realidade, ninguém poderia entender o que eu havia passado naquele curto período.

Diante dos insultos dos outros, eu tremia de impotência, até mesmo sendo objeto de fantasias sexuais, com inúmeros homens estranhos olhando para mim com malícia. Eu queria me esconder atrás de Otávio, mas ele me empurrava para a frente, me expondo ao sol...

A expressão sombria de Otávio me repreendia, como se essa fosse a retribuição que eu merecia por não me importar com a saúde de seu pai...

Quando acordei no dia seguinte, o travesseiro estava encharcado e eu me esforcei para me recompor, esperando não mostrar fraqueza na frente de Otávio.