Nossa Vida a "Três": Muito Apertado! romance Capítulo 227

"Elvira, isso não tem graça."

Otávio ficou atônito, com um tom de voz muito sério.

Provavelmente, a situação com Celina já havia feito com que ele desistisse da possibilidade de ter um filho, e ele até me disse que poderiam viver bem sem filhos.

Agora, eu de repente digo que estou grávida, qualquer um ficaria chocado com essa reviravolta.

Mas eu queria mesmo era chocá-lo.

Eu já queria colocar um ponto final entre nós há tempos, mas, considerando o carinho passado, eu não conseguia agir contra Sofia, e agora já havia perdido a oportunidade.

Por mais que eu planejasse meticulosamente, não conseguia superar a proteção de Otávio por ela, sempre acabei sendo manipulada por esses dois irmãos.

Agora, era minha vez.

"Se quiser acreditar, acredite. Se não, eu crio esse filho sozinha."

Não me dei ao trabalho de explicar mais, e desliguei o telefone, indiferente.

Preparei o resultado do primeiro teste de gravidez, caminhei até a janela e fiquei esperando silenciosamente pela chegada de Otávio.

Meu bebê, você não vai culpar a mamãe, certo?

A noite estava profunda, e o nevoeiro envolvia a cidade como um véu, não conseguindo ver nada.

Não sei quanto tempo passou, mas ouvi passos apressados cortando a noite, sabia que era ele.

A porta de casa estava aberta em vão, virei-me e Otávio estava bem atrás de mim, olhando fixamente para mim.

Seu olhar era mais misterioso que as estrelas da noite, e eu me perdi nele, incapaz de desviar o olhar.

Ele se aproximou rapidamente, e eu fui envolvida em seus braços, o relatório do teste como um pedaço de papel inútil, flutuando sem rumo.

Ele não se importava, me abraçava forte, com a voz embargada, "Elvira, você realmente está grávida do meu filho! Vamos ter um filho!"

Minha mão, que estava ao lado do corpo, hesitou antes de levantar, apertei e depois relaxei, finalmente pousando suavemente em sua cintura, respondendo ao seu abraço.

Levantando os olhos novamente, vi que eles estavam úmidos.

Abaixei meu olhar, emocionada.

Meu bebê, o homem diante de mim pode não ser um bom marido, mas certamente será um bom pai; ele está realmente ansioso pela sua chegada, dê uma boa olhada nele.

É uma pena que você não poderia nascer em paz...

"O que foi?" Ele percebeu minha tristeza, suas mãos quentes segurando meu rosto para me olhar, "Nós vamos ter um filho, você não está feliz?"

Eu lutei contra o desejo de chorar, meu nariz tremia incontrolavelmente, a voz pesada, "Feliz."

No segundo seguinte, ele capturou meus lábios, sugando com uma força mais gentil do que antes.

Meu corpo involuntariamente se tensionou, levantei as mãos para empurrá-lo, mas ele pegou minha mão e a colocou de volta em sua cintura.

Sua voz era rouca e sedutora, "Me abrace, deixe-me beijá-la por um momento."