Nossa Vida a "Três": Muito Apertado! romance Capítulo 26

"Mamãe! Eu sou sua filha, como você pode me bater assim?"

Hana Gracie ofegou, apertando o peito: "Você não se casou? Seu marido morreu? Se você realmente se importa comigo, por que buscar soluções tão distantes?"

Senti uma pontada no coração: "Mamãe, eu lhe disse que vou me divorciar dele!"

Eu estava cheia de ressentimento, quase gritando: "Ele não me ama!"

"Plaft!"

Um zumbido tomou conta de meus ouvidos, como se o mundo inteiro tivesse sido colocado no mudo em um instante.

Depois de ser atingido novamente, fiquei de boca aberta, incapaz de emitir qualquer som, apenas piscando com espanto e derramando lágrimas silenciosas...

"Você acha que o casamento é uma piada? Você quer se casar e depois se separar à vontade? Onde você quer que eu enfie minha cara?"

Minha garganta parecia entupida, e a voz que consegui emitir era fraca e trêmula: "Mamãe... sua reputação é mais importante do que a felicidade de sua filha?"

Não sei se é porque as pessoas que passam muito tempo no mercado se tornam especialmente insensíveis… Otávio era um caso, e minha própria mãe também era outro.

Ela apontou o dedo para mim, avisando: "Primeiro, o divórcio não é uma opção, vou ligar para o Otávio agora mesmo e pedir para ele vir buscá-la. Em segundo lugar, você pode escolher qualquer um para ser seu padrinho, menos o Saulo. Vou devolver o favor a ele hoje e, se eu souber que você está em contato com ele novamente, pode esquecer que tem uma mãe!"

"Mamãe! Meu pai nos confiou ao seu velho amigo antes de morrer, por que não posso considerá-lo como tal? Se há algum ressentimento entre vocês, por que não pode simplesmente me dizer em vez de me dar ordens? Eu cresci, tenho minha própria capacidade de julgar!"

Não me lembro como voltei ao apartamento, um lugar que eu mal conhecia, mas com o qual me sentia mais familiarizado do que a Vila Oceano Luxo, onde morei por quatro anos.

Assim que entrei, caí no chão. Meu corpo simplesmente não sentia mais nada...

Fui acordada no meio da noite pelo alarme da fechadura eletrônica. Alguém estava tentando incessantemente descobrir a senha da minha casa.

Minha mente enferrujada começou a trabalhar, um pouco assustada.

Era a primeira vez que eu morava sozinha, tendo visto muitas notícias sobre mulheres solteiras que moravam sozinhas e os perigos associados.

"Quem está aí?" - Minha voz saiu áspera, como se tivesse sido lixada.