Resumo de Capítulo 282 – Uma virada em Nossa Vida a "Três": Muito Apertado! de Dante Costa
Capítulo 282 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Nossa Vida a "Três": Muito Apertado!, escrito por Dante Costa. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
De longe, avistei uma figura correndo em minha direção.
Antônio abriu a porta do carro e veio rapidamente ao meu encontro. Levantei o bolo que segurava, acenando e gritando: "Feliz aniversário!"
Ele abriu um sorriso largo, parecendo o típico filho de fazendeiro animado, que, até um instante atrás, parecia meio sonolento, mas ao me ver, se iluminou como se tivesse ganhado o dia.
Ao se aproximar, me envolveu em um abraço caloroso: "Ontem à noite tive um compromisso e fiquei até tarde. Quase não consegui acordar hoje. Achei que estava sonhando!"
"Ah, sonhando comigo, é?"
Ao ouvir isso, uma pontada de compaixão tomou conta de mim.
Era engraçado pensar que, provavelmente, ele nunca tinha se esforçado tanto em algo assim. Antes, só bebia por diversão, nunca por uma obrigação que o deixasse tão exausto.
"Que bom que não é um sonho, senão eu ficaria muito triste ao acordar." - Ele disse com um sorriso bobo, exibindo seus dentes brancos: "Eu até esqueci que hoje era meu aniversário."
Ao terminar de falar, percebi um brilho sutil em seus olhos. Em anos anteriores, sempre comemorava rodeado de familiares e amigos, mas este ano, estava sozinho. Fiquei imaginando se ele se sentiria solitário.
Ele pegou o bolo de minhas mãos, meio sem jeito: "Por que comprou isso? Já sou grandinho, sua presença é o melhor presente que eu poderia querer."
"Ah, não gostou? Então vou jogar fora."
Fiz menção de pegar o bolo de volta, assustando Antônio, que o protegeu rapidamente nos braços: "Que isso, mulher? Já comprou, por que jogar fora? Que desperdício!"
Fiz beicinho, balançando a cabeça e imitando sua voz: "Ah, já sou grandinho, por que comprou isso?"
No segundo seguinte, senti uma mão travessa e implacável pousar sobre minha cabeça, desmanchando em um instante o penteado cuidadoso que eu havia feito, deixando meus cabelos em uma completa bagunça.
Quando foi meu aniversário, ele veio comemorar comigo. Como eu poderia deixá-lo passar o dele sozinho em uma cidade desconhecida?
"Tome."
Tirei uma caixa de presente cuidadosamente embalada de minha bolsa: um prendedor de gravata, algo que seria útil caso seus negócios prosperassem ainda mais.
"Uau! É para mim?"
Assenti com a cabeça.
Ele abriu o pacote e segurou o presente com carinho, admirando-o por alguns momentos antes de colocá-lo ao lado do bolo e da caixa, tirando várias fotos com o celular. Só depois de terminar, levantou a cabeça, satisfeito: "Eu adorei."
Seus olhos brilhavam ao falar, com uma doçura que me tocou.
Levantei a mão devagar, tocando levemente seus cabelos, sentindo uma mistura de ternura e ansiedade que me envolvia naquele momento.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Nossa Vida a "Três": Muito Apertado!
Pensando em desistir Elvira só sofre e é humilhada. Otávio é pior do que carma....
Não vejo a hora dessa Sofia ser desmarcada com esse Otávio, será que amantes ?!? Será q todos sabem?!!...
Quero mais 🥹🥺🥺🥺...