Nossa Vida a "Três": Muito Apertado! romance Capítulo 367

Eu pensava assim, o beijo dele fazia com que eu me sentisse melhor aceitando tudo.

Segurei seu rosto entre minhas mãos, respondendo ao seu afeto.

Sempre me perguntei, o amor repentino de Otávio parecia tão surreal que eu questionava o quanto ele realmente me amava. E quanto amor eu deveria retribuir?

Afinal, dar demais significava ser a mais ferida no final, dar de menos, e eu não encontraria felicidade nessa relação.

Mas e se ele me quisesse apenas para "curar" algo?

Otávio estava debilitado, ficou ofegante depois de um tempo nos beijando, e com seu corpo, ele se esfregava em mim, "Está sentindo?"

Coloquei minhas mãos em seus ombros, sem hesitar, assenti, "Mas você não está bem agora."

Otávio soltou uma risada sarcástica, segurou minha cabeça e a pressionou para um beijo, e no último momento, ele perguntou novamente, "Tem certeza?"

Ele então se virou, me colocando por baixo, "Amor, me excite, diga que me ama."

Virei de costas para ele, meu rosto enterrado no travesseiro, "Quando quero te amar um pouco, eu amo um pouco. Quando quero te amar muito, eu amo muito, até mesmo apenas pelo seu corpo."

Ele parou por um instante, então se esforçou com mais força, "Qual é o máximo?"

Eu mordi meu lábio com força, "Cem."

Eu poderia aproveitar plenamente esse relacionamento, vivendo o momento, enquanto também pagava minha "dívida" para com ele.

Tomando essa decisão, não sei quantos "eus do passado" estavam me assombrando, mas para mim estava tudo bem, afinal, ele também estava apenas me usando para "curar".

Sua sombra balançava na parede, "Um ponto por vez, pode ser?"

Eu tremi, "Seu safado!"

"Vou te tratar bem essa noite, daqui para frente começamos com 'dois pontos' de amor. Você quer jogar esse jogo de pontos, eu pago qualquer valor para ser um membro."

Ele estava exaltado, "Pontos especiais para lugares especiais, como no carro, ou no meu escritório. Ah, você ainda não me levou ao seu escritório. Da próxima vez, vamos juntos ao Escritório de Advocacia Atlântida, novos lugares começam com pelo menos cinco pontos."

A cama começou a balançar suavemente, "Tudo bem, vou punir cada pessoa teimosa."

De repente, eu me senti um pouco atordoada, abraçando-o, disse, "Otávio, por favor, melhore logo."

Melhorar, para que eu não seja mais seu remédio.

Por causa dessa frase, Otávio, querendo provar que a febre não o impediria de nada, não me deixou sair do quarto por três dias e três noites.

Sua febre passou, mas eu não conseguia mais sair da cama, ele me trazia a comida, alimentando-me a cada garfada.

No quarto dia, ouvimos batidas na porta, Otávio franzindo a testa, disse friamente, "Se for o Antônio de novo, eu realmente não serei mais gentil com ele!"

Dizendo isso, ele foi abrir a porta, ansiosa, segui apoiando-me na parede.

Mas para minha surpresa, quem entrou foi Sófia, que correu para os braços de Otávio, "Otávio, você pode até não voltar para casa, mas e o Sr. Hugo? Você também não vai visitá-lo?"