Nossa Vida a "Três": Muito Apertado! romance Capítulo 398

Olhei para ele pelo espelho, surpresa. Estar com Sofia tinha melhorado tanto o seu humor assim?

Tentei provocá-lo, "Como vai se vingar? Vai estragar o casamento dela?"

"Shhh..."

Otávio não disse nada, mas mordeu meu colarinho, fazendo-me arfar de dor.

"Nem pense nisso."

Ele falou sem sequer tirar os lábios do meu colarinho, sugando de uma forma que era ao mesmo tempo coceguenta e dolorosa.

Recuei, empurrando-o para me levantar, "Estava só brincando."

A expressão de Otávio era tão sombria que parecia que poderia gotejar, "Depois de vir para cá, nem me deixava tocar você, e agora proteger sua virtude para ele é um pouco tarde demais, não acha?"

Ele me atacou como um demônio, acertando exatamente onde mais doía.

Era uma humilhação nua e crua!

"Eu e Antônio nunca tivemos nada." Eu apertei meus punhos, tremendo de raiva.

"Sim, eu descobri cedo, se fosse três dias mais tarde, você ainda poderia garantir que nada aconteceu entre você e Antônio?"

Otávio falou com um sorriso no rosto, mas ninguém diria que ele estava de bom humor.

Ele puxou sua gravata com uma mão e caminhou em minha direção, passo a passo, "Elvira, eu nunca vou superar você esperando por Antônio na casa dele. Amanhã vou fazer você ver o casamento dele com outra mulher na casa dele, para você desistir dessa ideia de vez."

Otávio estava louco, era o único pensamento em minha mente.

"Já que você tem coisas que não consegue superar, e eu também, melhor acabarmos aqui. Fique com quem te faz feliz, não precisa forçar nada comigo!"

Quando decidi ficar com Antônio, eu estava solteira. Eu tinha o direito de estar com quem eu quisesse. Isso virou uma dívida que eu tinha com Otávio, algo que nunca poderíamos superar.

E o que dizer sobre quando ele se envolveu com outras mulheres enquanto estávamos casados? Como eu deveria superar isso?

"Chame de marido, você sempre soube como fazer isso!"

Ele pressionou com força, sem me dar espaço para lutar, e meus golpes contra seu corpo eram inúteis.

"Dói..."

A dor era como se estivesse sendo rasgada, e eu soluçava, esperando que ele parasse.

"Calma, logo passa."

Ele se tornou mais frenético, e eu gradualmente me tornei entorpecida.

"Se é assim que vai ser, eu aceito."

Eu puxei o travesseiro para cobrir meu rosto, agarrando-o com força, apenas esperando que tudo acabasse logo.