Nossa Vida a "Três": Muito Apertado! romance Capítulo 472

"Há quanto tempo, Otávio!"

Uma voz forte e suprimida interrompeu, capturando a atenção tanto minha quanto de Otávio.

No segundo seguinte, senti uma mão grande envolver minha cintura, puxando-me para um abraço caloroso.

Uma garota exclamou surpresa, "Esse é... Esse é o lendário Sr. Antônio, conhecido em todo o país!"

Levantei a cabeça e encontrei o rosto preguiçosamente sorridente de Antônio, "Lenda é exagero, mas essa garota ao lado do Otávio realmente tem um jeito doce de falar."

Ele sorriu, pegando o copo da minha mão e brindando com Otávio, "Vi a entrevista sobre sua nova fase, Otávio. Ver você recuperado assim me deixa feliz como um irmão. Vocês formam um belo casal."

Otávio não contestou as palavras de Antônio.

Foi então que notei a jovem ao lado de Otávio.

Durante os três anos em que estive fora, muitos especularam se Otávio e Sófia poderiam ter algo mais, afinal, foi Sófia quem esteve ao seu lado em cada passo da sua recuperação.

Mas após sua cura, Otávio anunciou em uma entrevista que Sófia era a única herdeira da Família Barcelos e nada mais, definindo claramente a relação deles como irmãos.

Agora, havia outra pessoa ao seu lado.

A garota era bonita e tinha uma aparência jovem, como se tivesse acabado de entrar na faculdade. Se não houvesse algo entre ela e Otávio, ela definitivamente não teria o direito de estar neste tipo de evento, ao lado dele deveria estar a Sra. Tereza, que o acompanhava em suas batalhas.

Comparando-a com Sófia, além de ser um pouco mais alta, em outros aspectos, elas eram quase equivalentes, exatamente o tipo que Otávio gostaria.

A garota olhava para Otávio com admiração, enquanto Otávio mantinha uma expressão séria e uma voz fria.

"Vocês..."

Otávio claramente não tinha interesse em brindar com Antônio, colocando seu copo de lado, esperando que um garçom o pegasse, com uma voz que carregava tanto inquisição quanto dor.

Estela guardava tudo para si.

Não acredito que Otávio não pudesse me encontrar; ele não entrar em contato conosco, mãe e filha, durante três anos só poderia ter uma explicação: ele não queria.

Mas, secretamente, eu esperava que ele pudesse assumir um pouco da responsabilidade de ser pai e passar algum tempo com Estela.

Será que ela melhoraria?

Se fosse pelo bem da criança, eu estaria disposta a deixá-los se aproximar, se houvesse qualquer esperança, eu gostaria de tentar.

Mas agora que ele já tinha outra pessoa ao seu lado, essa ideia nunca se tornaria realidade.

Pronta para me afastar de Antônio, parei, deixando sua mão descansar levemente na minha cintura, e mais uma vez olhei para o homem à minha frente.

Olhando para Otávio, eu disse suavemente, "Nós estamos bem."