Nossa Vida a "Três": Muito Apertado! romance Capítulo 51

Primeiro, levantei suas defesas psicológicas e depois reduzi suas expectativas. Como esperado, ele respondeu com uma voz desinteressada: "Mesmo que você me peça, não é possível que eu toque em você novamente".

Eu sorri com satisfação, mas sem nenhuma alegria real em meu coração. Suavizei meu sorriso, esperando que ele se lembrasse do que havia dito.

Tratava-se apenas de levar Sófia para a escola. Assenti com a cabeça: "Combinado".

Concordei prontamente, e Otávio me olhou de lado, franzindo ligeiramente a testa.

"Tente explicar para a Sófia que eu a transferi de escola pensando no melhor para o futuro dela.".

"Certo."

"Ela também suspeita que estamos brigando, diga a ela que não estamos."

"Entendido."

Ele fez uma pausa, aumentando a dificuldade: "Ela é muito sensível, você tem que se expressar naturalmente, não pode deixar que ela desconfie de nada!"

Forcei um sorriso. O Otávio realmente não me considerava uma pessoa!

Isso era como uma declaração de guerra!

"Sem problemas!"

Olhei em seus olhos, um calafrio percorreu instantaneamente meu corpo.

…

Passei a noite toda ao lado do Otávio, ouvindo os elogios que as pessoas nos faziam.

O amor dos sogros e a fidelidade gentil do marido, essa era a impressão que tinham de mim. O status de Sra. Barcelos já estava firmemente estabelecido.

Eu guardava meus pensamentos para mim mesma, mencionando intencionalmente meu trabalho durante as conversas.

Não importava o que pensassem, por consideração a Otávio, eles me elogiavam e aceitavam meus cartões de visita com as duas mãos.

Ao ouvi-los falar, eu só conseguia pensar que todo mundo tem seus próprios problemas. Eles só viam o brilho externo, mas não sabiam que eu não tinha amor, nem liberdade. Como alguém poderia invejar uma vida assim?

"Existe a possibilidade de que a Sra. Barcelos que você mencionou não queira essa vida?"

Não pude me conter e falei, assustando as duas mulheres quando apareci das sombras.

Mostrei um sorriso gentil: "Que tal se eu deixar a posição de Sra. Barcelos com vocês?"

Falei como se estivesse falando sério, com certeza elas pensaram que eu era louca.

Tirei um cartão de visita da minha bolsa e o entreguei a elas: "Vamos ser amigas, como Elvira".

A mão da mulher que pegou meu cartão estava trêmula e ela gaguejou: "Sra..., Sra. Barcelos, eu não faria isso, não me atreveria".

Toquei seu ombro gentilmente: "De verdade, não quero mais ser a Sra. Barcelos".