Nossa Vida a "Três": Muito Apertado! romance Capítulo 71

Ele elevou o tom da voz, e finalmente mostrou alguma emoção: "Não é à toa que você vive falando em se divorciar de mim. Primeiro foi o Antônio, depois o Landulfo. Estou curioso, o que você andou dando para esses homens, algum tipo de poção mágica?"

Poção mágica? Comparado ao que Sófia faz, minhas habilidades nem se comparam. Eu também gostaria de saber qual foi o truque dela.

Há algumas pessoas que só conseguem levar uma vida tranquila com charme e truques, você pode ver que nem todos têm o mesmo destino.

Levantei o queixo, exibindo um sorriso confiante: "Isso é só o começo, tenho meus contatos na delegacia de polícia. Espere só até eu levar vocês ao tribunal."

"Então, a vida particular de minha esposa é tão excitante assim."

Seu olhar furioso parecia querer me devorar, provavelmente pensando que eu o estava traindo.

Isso é demais para suportar?

Ele levou Sófia ao extremo, e eu nem comecei a contar como foi intenso!

Sua garganta se moveu, como se ele estivesse tentando suprimir algo, mas o rosário que antes repousava obedientemente em seu pulso agora estava firmemente em sua mão.

Será que a mulher que agora o encarava era Elvira?

Como ela havia mudado tão repentinamente?

Uma pessoa poderia mudar tanto assim? Ou ela era muito boa em se disfarçar?

"Você ainda se lembra da identidade que carrega?"

"Que identidade? Desde o momento que eu disse que queria o divórcio, eu já não te considerava mais meu marido, caso contrário, eu ficaria muito decepcionada."

Eu dei de ombros, tentando parecer despreocupada.

Caso contrário, eu não teria passado quatro anos sem perceber o que estava acontecendo entre ela e Otávio.

Mas eu não queria mais participar dessa encenação: "Não adianta tentar, eu não vou voltar, estou planejando me divorciar do seu irmão."

Ela ficou em silêncio por dois segundos, depois soltou um grito estridente: "Ah… Irmão, como você pode estar com Elvira, ela já foi libertada?"

"Sim, isso a decepciona?"

Otávio provavelmente não esperava que eu respondesse, não disse nada, franziu a testa e desligou o telefone. Sua voz ficou mais sombria: "Não provoque Sófia com suas palavras!"

Meu sorriso estava um pouco forçado. Otávio sempre teve preferência por Sófia. Quando decidi ir embora, ele agarrou meu punho. O frio da sua mão se espalhou pela minha pele, e a dor no meu pulso era intensa.

Um fogo de raiva subiu em meu peito e levantei o braço, mordendo com força o pulso de Otávio.