Nossa Vida a "Três": Muito Apertado! romance Capítulo 80

Eu olhava para ele com um rosto inexpressivo, esperando que ele continuasse a assinar.

Sófia puxou a manga de Otávio, mas o homem não reagiu nem um pouco.

"Haha" - O sorriso em seu rosto não era natural: "Irmão, se você não quer mais se divorciar da Elvira, eu sou a primeira a concordar."

Enquanto ela falava, o sorriso em seu rosto crescia progressivamente, ela até começou a pular de alegria.

Otávio permaneceu imóvel como uma estátua

Todos na sala prenderam a respiração à espera de sua assinatura, mas de repente ele rasgou os documentos em pedaços e, ao falar, sua voz tremeu.

"Você quer ir parar na cadeia? Se você se divorciar de mim agora, ninguém vai se importar. Eu pergunto: você quer ir para a cadeia?"

Otávio levantou a voz e riu.

Respirei fundo: "Não é da sua conta, assine isso e leve-a com você".

Sófia deu de ombros: "Elvira, por que você não me ouve? Você é até mais teimosa do que eu. Olha, irmão, se quiser, não vou me importar. Vamos levá-la conosco, não tem problema para mim.".

Otávio disse friamente: "Elvira, você está esperando quem? Esperando o Antônio?"

"O irmão pode te levar embora, então, o que você está esperando? Ouvi dizer que na cadeia cortam o cabelo. Eu ficaria até triste se você perdesse esses lindos cabelos longos!"

Ela remexeu em sua bolsa, tirando uma tesoura e um aparador elétrico: "Eu ia para a casa de uma amiga ajudar a tosar o cachorro dela."

Ela ligou o aparador, que começou a vibrar com um zumbido: "Ouve, até o som é terrível."

Eu levantei a cabeça, lançando um olhar frio em sua direção: "Cala a boca! Vai se lascar."

Ela fez bico e se escondeu atrás de Otávio, com os olhos cheios de lágrimas pedindo a proteção dele: "Irmão, por que a Elvira está assim? Ela é tão malvada."

Otávio deu um passo à frente, protegendo Sófia.

Ele pegou o aparador das mãos dela, olhando-o silenciosamente por alguns momentos.

Ele me olhou calmamente, e ao falar novamente, já havia tomado sua decisão.

A voz dele era fria: "Você cometeu um erro e precisa aprender a lição. Se eu te salvar agora, da próxima vez você vai repetir."

Ao dar a ordem, ele levantou levemente a cabeça: "Desta vez, não vou te machucar, apenas vou cortar uma mecha do seu cabelo como aviso."

Sófia jogou a tesoura e o aparador no chão na minha frente, eu estendi a mão para pegá-los.

Uma tesourada, e mil preocupações se espalharam pelo ar: "Mas, Otávio, minha inocência, eu vou provar por mim mesma, não preciso de você para fazer qualquer troca."

Eu falei muito com o Liberato, acredito que ele certamente encontrará evidências de que eu não cometi nenhum crime.

Não hesitei, levantei a tesoura e cortei o cabelo novamente.

Cabelo por cabelo, cada fio representava uma preocupação.

Cortando tudo, eu não teria mais que me preocupar com o homem à minha frente!

Otávio se inclinou e agarrou minha mão e, de repente, disse com a voz trêmula: "Chega! Quem disse que você poderia cortar tanto!"

"Como isso seria o suficiente?"

Olhei diretamente para o Otávio, mas meus olhos, como se não conseguissem focar, não conseguiam discernir a expressão em seu rosto. Eu apenas repetia, atônita: "O cabelo comprido que deixei crescer para você, estou devolvendo para você".

Otávio estendeu a mão para pegar a tesoura, mas eu me afastei: "Quando eu estava na escola, achava que quando meu cabelo estivesse comprido o suficiente para tocar minha cintura, eu poderia me casar com você e ser sua noiva mais bonita. Agora, eu mesmo os corto, na esperança de que nesta vida eu possa finalmente parar de incomodá-lo."