Parte 2...
Se ela tinha aprendido isso, ele também poderia.
Se arrumou muito bem, com atenção e capricho, passando a imagem de uma mulher forte, o que ela realmente era, mas que teria que recordar aos membros da diretoria.
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Anelise sorria em seu íntimo, enquanto olhava a cotação das ações de sua empresa em um canal de economia e via como suas atitudes tinham sido arriscadas, porém corretas. Sabia que os acionistas também estariam rindo agora, vendo que mais dinheiro entrava em suas contas.
Era apenas isso que importava a eles. Queriam alguém que tomasse as atitudes para poder usufruir do sucesso ou alguém para culpar caso fosse um fracasso.
Só que ela era atenta ao que acontecia nesse meio e sua ideia de continuar a expandir não tinha surgido do nada, foi um projeto que Haroldo havia lhe falado algumas vezes.
Sua secretária entrou e trouxe a pasta que ela havia pedido e avisou que os diretores já estavam seguindo para a sala de reuniões no piso superior. Ela agradeceu e mandou avisar que em cinco minutos estaria lá também.
Abriu a pasta e checou os documentos. Estava tudo como ela queria. Levantou e antes mesmo de abrir a porta, Hugo bateu e entrou, perguntando se estava pronta.
Ela assentiu com um sorriso e ele a esperou. Mal sabia ele que já estava com a ideia do que fazer. Andaram lado a lado e ela o tratou com a mesma atenção de sempre. Na verdade não sentia raiva dele, apenas tinha ficado muito decepcionada por esse comportamento, mas sabia que era natural do ser humano querer o que não podia ter.
E ela já estava cansada mesmo de tanta responsabilidade. Era só ele ter sido honesto e dito o que pensava que ela lhe daria a chance de comandar. Poderia sair com as crianças por um tempo, relaxar, curtir a vida e depois voltaria a ocupar o cargo.
Depois que as crianças sofreram um atentado e quase foram sequestradas, ela tinha noção de que precisava mais tempo longe e ao lado dos filhos. A ideia da vingança surgiu da oportunidade, mas agora as coisas estavam tomando outro rumo, então ela poderia também fazer uma mudança que fosse boa para todos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Nosso Passado
O poder do perdão é algo muito poderoso é realmente libertador......
Essa coisa de que ela tem q ficar persuadido ele como se ela fosse mãe e ele filho, tá um porre. Homem pode ser machista, liberal, idiota ou o q quiser, mas infantil e inconsequente não dá, pq o azar é dele, mulher não tem q ficar adulando infantilidade....