Nosso Passado romance Capítulo 124

Resumo de Capítulo Vinte - 2: Nosso Passado

Resumo do capítulo Capítulo Vinte - 2 de Nosso Passado

Neste capítulo de destaque do romance Romance Nosso Passado, Ninha Cardoso apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Parte 2...

Se ela tinha aprendido isso, ele também poderia.

Se arrumou muito bem, com atenção e capricho, passando a imagem de uma mulher forte, o que ela realmente era, mas que teria que recordar aos membros da diretoria.

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Anelise sorria em seu íntimo, enquanto olhava a cotação das ações de sua empresa em um canal de economia e via como suas atitudes tinham sido arriscadas, porém corretas. Sabia que os acionistas também estariam rindo agora, vendo que mais dinheiro entrava em suas contas.

Era apenas isso que importava a eles. Queriam alguém que tomasse as atitudes para poder usufruir do sucesso ou alguém para culpar caso fosse um fracasso.

Só que ela era atenta ao que acontecia nesse meio e sua ideia de continuar a expandir não tinha surgido do nada, foi um projeto que Haroldo havia lhe falado algumas vezes.

Sua secretária entrou e trouxe a pasta que ela havia pedido e avisou que os diretores já estavam seguindo para a sala de reuniões no piso superior. Ela agradeceu e mandou avisar que em cinco minutos estaria lá também.

Abriu a pasta e checou os documentos. Estava tudo como ela queria. Levantou e antes mesmo de abrir a porta, Hugo bateu e entrou, perguntando se estava pronta.

Ela assentiu com um sorriso e ele a esperou. Mal sabia ele que já estava com a ideia do que fazer. Andaram lado a lado e ela o tratou com a mesma atenção de sempre. Na verdade não sentia raiva dele, apenas tinha ficado muito decepcionada por esse comportamento, mas sabia que era natural do ser humano querer o que não podia ter.

E ela já estava cansada mesmo de tanta responsabilidade. Era só ele ter sido honesto e dito o que pensava que ela lhe daria a chance de comandar. Poderia sair com as crianças por um tempo, relaxar, curtir a vida e depois voltaria a ocupar o cargo.

Depois que as crianças sofreram um atentado e quase foram sequestradas, ela tinha noção de que precisava mais tempo longe e ao lado dos filhos. A ideia da vingança surgiu da oportunidade, mas agora as coisas estavam tomando outro rumo, então ela poderia também fazer uma mudança que fosse boa para todos.

— Sim, isso mesmo o que vocês ouviram - ela cruzou as mãos — Eu fui aproveitar a chance que me surgiu, tanto no financeiro quanto no pessoal - olhou para o cunhado — E realmente fiquei surpresa ao ver que meu cunhado se aproveitou disso para criar rumores e mentiras ao meu respeito - ele corou — E que alguns de vocês - olhou em volta — Chegaram a questionar o meu trabalho, sendo que meu falecido marido me deixou no comando e tudo o que vocês conseguiram após isso, foi aumentar seu patrimônio com pouco investimento pessoal, já que alguns até ficam dias sem aparecer aqui na sede.

O modo firme e direto com que ela falou deixou um clima um pouco cabreiro na sala. Os homens se olharam e até comentaram sobre isso e sobre as dúvidas, o que ela logo cortou também, já que todo o trabalho qu vinha fazendo sempre foi aberto para todos e dentro da normalidade esperada.

— Não deixem que o seu velho machismo os faça cometer um erro - disse mais firme ainda — Eu não vou aceitar uma traição, ainda que venha de alguém próximo a mim - encarou Hugo — É um absurdo que vocês achem certo que eu seja vítima de um golpe apenas porque se sintam inferiores por serem comandados por uma mulher - pegou a pasta.

— Não é por isso, nós...

— É por isso sim - entregou a pasta para o que estava ao seu lado — Passe adiante... Quero que cada um tenha uma cópia do documento dentro da pasta e que analisem bem, antes de aceitarem uma fofoca criada com o intuito de tomar o meu lugar.

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