Nosso Passado romance Capítulo 47

Resumo de Capítulo Sete - 3: Nosso Passado

Resumo do capítulo Capítulo Sete - 3 do livro Nosso Passado de Ninha Cardoso

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo Sete - 3, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Nosso Passado. Com a escrita envolvente de Ninha Cardoso, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Parte 3...

— Já a dispensei - mexeu os dedos, agitado — Nenhuma conseguiu me segurar. Nunca foram você.

— Não diga isso - contestou calma — Não posso e nem quero me envolver outra vez com você - viu um brilho no olhar dele — Não vou me demorar aqui. Quando tiver terminado o que vim fazer, voltarei para Aracaju - foi sincera — Tenho muito o que fazer lá. Tenho obrigações.

— Também serve mesas por lá? - a encarou ansioso — Por favor, estou quase implorando que saia comigo. Só um pouco, não vamos demorar.

Era muito bom ouvir sua voz trêmula e saber que ele necessitava de sua companhia, mas não confiava de fato nele como antes. Não esquecia seu passado.

— Se está com medo de que eu vá atacar você, não fique. O parque está sempre lotado agora que fizeram melhorias - ele levantou — Se gritar, muitos homens vão aparecer para te salvar.

Ela deu uma risada curta.

— Talvez eu faça isso, só para ver você levando uma surra que merece.

— Sei que você tem raiva de mim pelo passado - ele abriu os braços — Mas nós dois erramos... E não sei mais o que fazer. Te desejo hoje como ontem - passou a mão pelo cabelo — Sei que você sente o mesmo, não negue. O que tivemos foi forte demais.

— Isso foi passado. Não tem espaço em minha vida para perder com você, Mathias. Isso é só desejo, um tesão que foi reprimido, incubado... Quando eu me for, vai passar.

— Nós sempre vivíamos grudados a cada chance que surgia e quando estava longe de você eu ficava angustiado para vê-la. Era quase um vício o que sentia por você.

— Eu sei - ela suspirou fundo — Comigo era assim também. Eu pensava em você o tempo todo - deu de ombro — Mas era isso, era um vício, uma loucura. Por isso foi fácil se perder. Era só físico, não tinha profundidade. Eu não tinha maturidade para entender o que sentia por você, só que isso não era bom.

— Fiquei cego por você - ele confessou — Foi como um feitiço, uma praga.

— Nao sou bruxa - ela riu.

— Nunca conseguiria negar nada a você - ele disse suave.

— E eu nunca lhe pedi nada. Você surgia com algo novo todas as vezes.

— Não deixe que o passado dite sua vida presente - ela disse gentil — Eu segui minha vida.

— Como? - ele abriu os olhos e mirou os dela — Como se eu tirei tudo de você?

— Foi muito difícil - confessou emocionada — Eu tive sorte... Muita sorte - puxou o ar fundo — Mas apesar de tudo, eu consegui mudar minha vida. Penei muito, mas valeu a pena. Nem tudo foi perdido - apertou os lábios — Hoje eu penso que não mudaria nada.

Ele a olhou sério, sentido um aperto no coração, uma dor estranha e diferente, quase uma falta de ar.

— Eu me sinto culpado sim. Nunca consegui superar de verdade o que aconteceu. Eu te queria demais.

— Eu também queria muito você. Tanto que não raciocinava direito. Não era nossa hora.

— E agora? - ele suspirou pesado e levou a mão dela aos lábios, depositando um beijo leve em seus dedos.

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