Resumo de Capítulo Sete - 4 – Nosso Passado por Ninha Cardoso
Em Capítulo Sete - 4, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Nosso Passado, escrito por Ninha Cardoso, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Nosso Passado.
Parte 4...
— Eu já disse, Mathias - estremeceu — Não tenho espaço para você agora... Não posso me deixar envolver outra vez - ela pensou em seu plano, em seus filhos, nas responsabilidades — O nosso tempo já passou... Não era para ser.
Ela parou de falar quando ele a envolveu em seus braços e a apertou forte, apoiando o queixo em sua cabeça. Só a abraçou e fechou os olhos.
— Por favor... Não se afaste - ele pediu ao senti-la se mexer — Só um pouco - sua voz estava rouca — Só fique assim, um instante quieta em meus braços... Para eu saber que é real, que é você... Senti tanto a falta disso - fechou mais o abraço.
Anelise ficou apertada em seu abraço, não se mexeu, sentindo seu calor. Respirava fundo. Há tanto tempo que ela queria isso, queria voltar para ele. Só que isso foi antes, muito antes.
Ela ainda tinha sentimentos por ele, mas não eram mais os mesmos daquela garota inocente.
— Queria voltar o tempo - ele disse emotivo.
— Não iria adiantar - ela se afastou — Seria tudo igual - disse com pesar — Vá embora. Tenho que trabalhar. A vida segue.
Ele engoliu pesado e assentiu.
— Sei que você tem folga essa semana - ele tentou de novo — Trabalha tão bem que todos a elogiam.
— Ok, Mathias - ela deu uma risadinha — Eu aceito sair.
Ele sorriu aliviado e pegou a mão dela.
— Obrigado!
— Mas isso não é um encontro - ela afirmou.
— Amigos que saem para se divertir?
— Nós não somos amigos - ela respondeu firme — Somos velhos conhecidos que vão fechar um ciclo e seguir em frente.
Não era bem o que ele queria, mas por agora lhe serviria. Ele assentiu com a cabeça e saiu. Anelise ficou de pé ao lado da pia, abraçando o próprio corpo, com uma leve vontade de chorar.
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Três dias de trabalho corrido e cansativo no restaurante, não se comparavam às noites em que ela chegava em casa e se trancava no quarto, lendo e respondendo e-mails e fazendo chamadas. Leu vários contratos que trouxera para analisar e isso se estendia até as três ou quatro da madrugada.
— Diana, o que você vai fazer mais tarde?
— Nada demais. Vou ficar em casa e ajudar minha mãe a fazer os bolos que ela vende na rua.
— Será que pode ir lá para casa quando sair daqui? - ela perguntou baixo para ninguém ouvir — Preciso lhe falar algo muito importante, mas é tipo um segredo.
— Eu fiz alguma coisa errada? - ela abriu bem os olhos.
— Não - Anelise riu — Só que é algo que ninguém pode saber. E preciso de tempo para contar.
— Ah, bom... Então tá - ela riu — Pensei que eu tinha feito algo. De vez em quando eu meto os pés pelas mãos.
— Dessa vez não foi isso.
— Ok, vou avisar minha mãe então.
O resto do dia foi cheio porque havia um evento em uma escola próxima e muita gente resolveu comer no restaurante. Ela não viu nenhum dos diretores da empresa Mazzaro e nem Mathias apareceu. Ouviu por alto que ele estava ocupado com pendências na empresa, quando passou em frente da sala de Lorena que falava alto ao telefone. Disfarçou que o tênis estava desamarrado e parou para ouvir mexendo no cadarço.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Nosso Passado
O poder do perdão é algo muito poderoso é realmente libertador......
Essa coisa de que ela tem q ficar persuadido ele como se ela fosse mãe e ele filho, tá um porre. Homem pode ser machista, liberal, idiota ou o q quiser, mas infantil e inconsequente não dá, pq o azar é dele, mulher não tem q ficar adulando infantilidade....