Nosso Passado romance Capítulo 67

Resumo de Capítulo Nove - 8: Nosso Passado

Resumo do capítulo Capítulo Nove - 8 do livro Nosso Passado de Ninha Cardoso

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo Nove - 8, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Nosso Passado. Com a escrita envolvente de Ninha Cardoso, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Parte 8...

— Não vai rebater? - ele fez que não — Ótimo - ela levantou — Vá embora, Mathias. Também não tenho nada a oferecer à você agora. E repito que não tenho tempo, idade ou interesse para me envolver com um passado que só me trouxe dor e prejuízo.

— Só quero que você saiba - ele levantou também — Que hoje eu entendo que agi muito mal com você, que a seduzi e me aproveitei de sua inocência para meu desejo machista e egoísta - segurou seus ombros — Eu peço perdão - disse rouco.

Essa declaração inesperada de culpa a pegou de surpresa.

— Eu também tive culpa - disse sincera — Eu até menti a minha idade só para ficar com você.

Aquele estranho momento de confissões a fez sentir que o sabor da vingança começava a azedar. Ainda assim não havia volta.

— Pode dizer à sua mãe e sua irmã que fiquem tranquilas.

— E porque? - ele franziu a testa.

— Não se preocupe, elas vão entender e vão ficar calmas.

Mathias sentiu uma vontade súbita de chorar, algo que ele não fazia há muito tempo, mas não queria ser fraco na frente dela. Sentiu uma dor forte e seu peito pesar.

Ela tocou seu rosto com carinho e viu que haviam lágrimas triste brilhando em seu olhar pesado.

— Fique bem - respirou fundo — É melhor você ir agora - ela caminhou rápido até a porta da sala. Queria que ele fosse embora logo. Abriu a porta de vez — Eu não vou mais trabalhar no restaurante - pigarreou ao falar.

— E como vai se manter? - perguntou preocupado — Não precisa sair.

— Preciso sim - suspirou triste — Eu... Vou embora em breve - revelou.

Ele ficou triste ao ouvir isso e engoliu pesado. Era exatamente isso o que ele temia acontecer de novo. Ficou enciumado. Ela voltaria para o tal Felipe. Talvez ele lhe desse o que ele mesmo nunca conseguiu porque não tentou de fato.

Casamento, estabilidade, filhos... Uma vida comum.

— E para onde você vai? O que vai fazer?

— Não se preocupe comigo - tocou seu braço — Eu me viro muito bem.

Iria manter sua atenção no que faltava organizar ali na casa, nos e-mails, no seu plano de trabalho e em qualquer coisa que afastasse seu pensamento do que tinha acontecido ali.

Sentia um peso no coração que era estranho. A conversa tinha sido pesada, apesar de curta, pois trazia muito do passado deles, no entanto tinha sido boa.

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Mathias correu tanto de volta para casa que já sabia que deveria ter pego umas três multas de trânsito. Seu coração estava tão acelerado quanto o carro.

Bateu e trancou a porta de casa com brutalidade e subiu para o escritório. Encheu o copo até em cima do uísque mais forte que tinha no barzinho e tomou um gole grande.

Sua cabeça doía, seu coração doía, seu corpo todo doía. Era horrível se sentir assim. Se jogou em cima do sofá pequeno e apertou os olhos com as mãos querendo barrar o choro.

Foi em vão. Seu corpo estremeceu e ele soluçou, liberando o choro engasgado. E não se importava se algum dos empregados o ouvisse. Ninguém sabia o que ele estava sentindo, não estavam em sua pele.

E ele chorou como um menino que perdia seu brinquedo favorito e ninguém o ajudava.

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