Nosso Passado romance Capítulo 68

Resumo de Capítulo Nove - 9: Nosso Passado

Resumo de Capítulo Nove - 9 – Capítulo essencial de Nosso Passado por Ninha Cardoso

O capítulo Capítulo Nove - 9 é um dos momentos mais intensos da obra Nosso Passado, escrita por Ninha Cardoso. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Parte 9...

Quando a campainha tocou, ela pensou em não atender. Já estava cansada emocionalmente para outro confronto com Mathias, mas era Diana.

— Oi, que bom que é você. O que veio fazer aqui agora? - ela estranhou — Você não tinha que trabalhar no restaurante hoje?

— Tinha - ela deu de ombro — Mas o Felipe ligou e eu saí - elevou o queixo — Minha nova amiga e chefa precisa de mim. Somos amigas... Certo? - fez uma cara engraçada.

— Claro que somos - ela respondeu rindo — Mas Felipe não deveria ter aborrecido você. Depois eu ligaria para avisar. Não vou mais ao restaurante.

— Ele me disse - sentou na poltrona florida — Mas ainda está de pé a sua proposta?

— De trabalhar comigo? É claro que sim - sentou perto dela — E o que eu tenho para receber lá fica com você também - franziu o nariz — Não vou deixar nada para eles. Já estou na reta final do que vim fazer. Aproveite o dinheiro e dê aos seus pais para ajudar.

— Obrigada. Eu vou aceitar sim - mordeu o dedo indicador pensando — Ai que bom que você já vai encerrar - esfregou as mãos — Confesso que estava super nervosa e ansiosa e se não tivesse mais sua proposta, eu estaria ferrada agora.

— Ué... Porque? - ela riu.

— Eu pedi as contas no restaurante e disse aos meus pais que iria trabalhar para você. Eles não sabem de nada pessoal, não se preocupe, só o que interessa saber.

— Mas você lhes disse que vai ajudá-los antes de ir?

— Disse sim, para não ficarem preocupados. Também vou ficar depositando todo mês um valor na conta do meu pai. O que você vai me pagar é suficiente para mim, posso ajudar de boa.

Anelie ficou contente com isso. Ela precisava de alguém de confiança e com Diana faria assim como o marido fizera com outras pessoas. Estenderia a mão para ela e abriria oportunidades em novos caminhos, que talvez ela sozinha não conseguiria chegar.

— Que bom, Diana - ela sorriu — Fico feliz em saber e agradeço que tenha confiado em mim.

— Eu que agradeço, Anelise. Você está fazendo muito mais por mim, do que qualquer outra pessoa que eu conheço - meneou a cabeça — Não vou perder a chance.

— Eu entendo você, infelizmente muitas vezes pessoas de longe são as que mais nos trazem algo de bom - apontou o dedo para ela — Mas eu já aviso que vou exigir muito, hein!

— Por mim está ótimo - ergueu as mãos — Pode exigir sim.

— Na verdade as pessoas não ajudam porque não querem realmente - ela fez um bico meio torto.

— É que muita gente não tem condição financeira de ajudar.

— Não é bem assim, Diana. Essa é a ideia que passam para a maioria, mas se quiser sempre se pode fazer algo.

— Como assim? - ela franziu os olhos.

— Por exemplo... Um abrigo de animais que tem um perfil de seguidores... Sei lá... Com cinco mil pessoas - gesticulou — Você já parou para pensar que se cada um desses seguidores, doar apenas cinquenta centavos no final do mês, esse valor ficaria de dois mil e quinhentos reais e com isso, o abrigo poderia comprar comida e pagar algumas contas? - ergueu uma sobrancelha — Mas a maioria diz que não pode ajudar e nem se liga que um ato pequeno como esse, vira algo grande.

— Realmente, não tinha pensado nisso.

— Pois é... Um ato pequeno, quando unido a outro, acaba ficando grande e pode mudar vidas, mas as pessoas preferem apenas esperar e reclamar da vida.

— Infelizmente... E agora parece que as pessoas estão entrando em uma onda de ódio contra tudo - balançou a cabeça — É estranho demais ver tanta gente buscando apenas as coisas ruins ao invés de se unirem.

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