Resumo de Capítulo Doze - 1 – Nosso Passado por Ninha Cardoso
Em Capítulo Doze - 1, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Nosso Passado, escrito por Ninha Cardoso, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Nosso Passado.
Parte 1...
Ludimila levou as crianças para comprar pão na padaria da esquina. Mesmo sendo bem cedo Felipe os acompanhou como sempre, por costume e por segurança.
Anelise aproveitou para colocar o café na cafeteira e ligou a torradeira para deixar pronto o café deles. As crianças gostavam de comer wafles na manhã e ela preparou e serviu os pratos de cada um, já arrumando a mesa para quando chegassem.
Uma batida forte na porta e o toque repetido da campainha já denunciava quem seria. Jogou a cabeça para trás e resmungou antes de ir abrir a porta.
— O que faz aqui tão cedo? - ela reclamou — Poderia pegar o carro de sua mãe mais tarde - ele entrou — Fique à vontade - disse irônica fechando a porta.
— Tem algo no fogo? - ele sentiu o cheirinho bom de café novinho.
— Só o meu café.
Ela voltou para a cozinha e ele a seguiu, puxando uma cadeira e sentando mesmo sem ela mandar.
— Posso beber um pouco? - passou a mão pelo cabelo.
Ela não o queria ali. Logo as crianças estariam de volta. Sua palpitação acelerou um pouco. Serviu um pouco de café na xícara de porcelana, mas não lhe ofereceu mais nada. Ele olhou para os pratos em volta da mesa.
— Seus filhos estão dormindo?
— Não, foram comprar pão aqui perto.
Era uma novidade para eles todo o lugar e mais ainda saírem caminhando até uma padaria. Mas estava bem para ela, já que estavam acompanhados de Felipe. E como estavam de férias, tudo novo era uma diversão.
— Você não me perguntou sobre minha mãe - ele disse mexendo na alça da xícara.
— Não quero saber - ela foi cruelmente honesta.
— Ela teve um esgotamento nervoso.
— É a vida - ela deu de ombros e soprou devagar o café quente — Isso acontece... Nas melhores e nas piores famílias - lhe deu um olhar direto.
— Você está sendo perversa.
— Não tanto quanto sua mãe foi comigo - ela pegou uma torrada que estava ao lado e mordeu o encarando.
— É mais que óbvio que vocês não se gostam - ele apertou os lábios — Mas agora parece que existe um ódio entre vocês que é maior do que tudo.
— Não - ela balançou a cabeça fazendo careta — No passado eu a odiei sim, mas agora eu só tenho pena... E repulsa - acrescentou.
— Porque me parece que ela tem medo de você, Anelise? - questionou curioso.
— A Ludimila está ficando velha - mordeu de leve o dedinho gorducho e ela gargalhou — Vá ficar com seu irmão e Felipe no quarto - viu Ludimila travada à porta olhando para Mathias — A Ludi vai levar o café para vocês no quarto.
— Posso dar banho na minha boneca? - perguntou pulando do colo da mãe.
— Pode sim.
Ela olhou para Ludimila em um aviso silencioso que foi entendido. Ela entrou na cozinha, deixou a sacola e pegou a bandeja, fazendo um gesto com a cabeça para Mathias. Ela pegou uma bandeja grande e colocou os pratos dos dois para levar para o quarto, londe dele.
— Ela é muito bonita - disse sincero — Parece uma boneca.
— E ela é minha boneca particular - sorriu.
— E o seu garoto?
— O que tem ele? - ela franziu os olhos.
— Ele lembra o pai? - ele nem sabia porque perguntou isso.
— Bastante - ela mordeu o lábio.
Ele não deveria, mas sentiu ciúmes de novo, era uma reação que não tinha como evitar, apenas vinha. Se pudesse ter um filho ele queria que fosse com ela, mas fazia questão de estar casada e era algo que o assustava, viver preso.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Nosso Passado
O poder do perdão é algo muito poderoso é realmente libertador......
Essa coisa de que ela tem q ficar persuadido ele como se ela fosse mãe e ele filho, tá um porre. Homem pode ser machista, liberal, idiota ou o q quiser, mas infantil e inconsequente não dá, pq o azar é dele, mulher não tem q ficar adulando infantilidade....