Nosso Passado romance Capítulo 83

Resumo de Capítulo Doze - 2: Nosso Passado

Resumo de Capítulo Doze - 2 – Capítulo essencial de Nosso Passado por Ninha Cardoso

O capítulo Capítulo Doze - 2 é um dos momentos mais intensos da obra Nosso Passado, escrita por Ninha Cardoso. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Parte 2...

Casamento era algo do passado, hoje em dia era uma instituição falida, as pessoas apenas entravam e saíam de um casamento sem prestar atenção nos detalhes que traziam sérios problemas depois. Os próprios pais dele viviam mal.

— Você foi feliz com ele? - murmurou a pergunta.

— Fui sim - sorriu pensativa — Haroldo foi um marido perfeito em tudo. Nas qualidades e defeitos. Se tivesse que reclamar de algo seria seu excesso de zelo comigo.

— Ele a escondeu. Por isso nunca a achei.

— É verdade. Mas eu também me escondi - ela assumiu.

— E você o amava? - lhe doeu perguntar isso.

— No começo não - foi honesta — Ele me ajudou muito e cuidou de mim quando mais precisei. Mas tão logo eu entendi as mudanças de minha vida e o que tinha... Eu me abri para ele e aprendi a amá-lo também - suspirou — Haroldo merecia uma mulher que o amasse e eu soube retribuir. Sinto muito a falta dele - ela abaixou a cabeça um instante — Seria difícil não amar uma pessoa que me deu tanto. Ele vivia para a família.

Ouvir aquilo feriu os tímpanos dele. Respirou fundo se sentindo frustrado porque sentia que era verdade.

— Você é honesta - torceu a boca.

— Você perguntou - rebateu.

Ele abaixou a cabeça pensando. Era bom saber da verdade. E era ruim saber da verdade.

— Leve o carro - ela levantou — Vá ficar com a sua mãe - cruzou os braços — Apesar de tudo, espero que ela se recupere.

— Por que não vai vê-la?

— Porque não - respondeu rápido.

— Eu gostaria que você fosse.

— E porquê?

— Não sei - levantou suspirando — Só acho que seria bom.

— E sua irmã?

— Ela não tem que dizer nada. Por favor, vá!

— Não temos nada que conversar - inclinou a cabeça — E não faz sentido que eu, logo eu, vá visitá-la.

— Ela me pediu que a levasse.

Anelise fez uma cara de dúvida e ele se aproximou, tomando sua mão.

— Gostaria que você me contasse o que realmente aconteceu entre vocês, além do que já sei.

— Eu não... É cansativo - puxou a mão.

— Vou sim, em breve.

— E vou vê-la de novo?

— Não sei - ela apertou os lábios — Vou deixar um responsável cuidando dos acordos daqui. Tenho mais interesse em continuar na direção da Ferroso.

— Vai me tirar da presidência? - questionou amargo.

— Isso depende de você - mexeu o ombro sutilmente — Se não me atrapalhar, poderá continuar.

Ele deu um sorriso triste e furioso ao mesmo tempo. Nunca pensou que cairia em uma armadilha dessa.

— Não posso garantir que serei bonzinho. Vou brigar.

— Assim espero - cruzou os braços de novo.

— Seria mais fácil se nós resolvêssemos como antes, na cama. Eu adoraria rolar com você, matar minha vontade, minha saudade que não passa nunca - fitou a boca dela — Não sente o mesmo?

Do nada ele a puxou e cobriu um seio com a mão grande e apertou, fazendo-a arfar com a surpresa. Abaixou a cabeça e colou as bocas depressa. O beijo foi exigente, quente e revelador. Ele a queria mais do que sabia.

— Não quero que fuja de novo, Anelise - murmurou verdadeiro — Não sei se agora eu vou conseguir me curar dessa perda... Dessa dor...

Antes que ela respondesse, ele saiu e a deixou plantada no meio da cozinha.

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