Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 1876

Então, ela falou em voz baixa: “Elias, na verdade eu realmente queria ter um filho que fosse nosso, assim, você, seu irmão e seu avô não me ignorariam mais.”

“Tudo o que fiz foi para o seu bem, para o meu bem e para o bem da nossa pequena família.”

“Além disso, seu pai também disse que, se eu tivesse um filho seu, ele me recompensaria com três casas de luxo e uma empresa com patrimônio de bilhões.”

“Pá!” Antes mesmo que Cecília terminasse de falar, Elias lhe deu outro tapa no rosto.

Achando que um tapa era pouco, ele deu mais dois, fazendo com que Cecília segurasse o rosto machucado e continuasse a gritar de dor.

“Elias, pare com isso!”

“Por favor, pare agora!”

“Eu sou sua esposa, você não pode me bater!”

“Eu vou te expor, quero ver onde você e a família Faria vão esconder a cara.”

“Uuuh, uuuh…”

“Eu juro que vou contar para todo mundo o que você fez!”

Cecília, com o rosto coberto pelas mãos, chorava alto enquanto gritava e xingava.

Elias estava tomado pela raiva.

Provocado pelas palavras de Cecília, ele ficou ainda mais furioso: “Cecília, você acha mesmo que eu sou algum covarde?”

“Hoje você vai ver do que eu sou capaz!”

Em seguida, Elias desferiu socos no rosto de Cecília como se fossem gotas de chuva.

No começo, Cecília ainda gritava, xingava Elias de tudo quanto era nome.

No final, sem forças para resistir, ela começou a implorar por misericórdia.

“Marido, marido, por favor, me perdoe?”

“Desculpe, a culpa foi toda minha, eu não deveria ter mentido para você, tudo foi meu erro.”

“Por favor, me perdoe.”

“Estou implorando.”

“Nunca mais vou fazer isso!”

“Juro que não vou mais!”

“Uuuh, uuuh…”

“Uuuh, uuuh…”

“Uuuh, uuuh…”

“E pensar que eu fui tão sincero com você!”

“Você ousou brincar com meus sentimentos, achou mesmo que eu era algum fraco?”

Elias esfregava os próprios punhos enquanto a insultava com ódio. Ao ver Cecília encolhida, com o rosto inchado e desfigurado, ele não sentiu nenhum pingo de pena; pelo contrário, achou aquela mulher cada vez mais repulsiva.

Se tirar uma vida não fosse crime, ele teria eliminado aquela mulher ali mesmo.

“Uuuh, uuuh…”

“Uuuh, uuuh…”

“Uuuh, uuuh, uuuh…”

Cecília chorava baixinho.

No segundo seguinte, Elias agarrou o braço de Cecília, puxou-a com força e a arrastou para perto de si, dizendo com frieza: “Vamos, nós vamos nos divorciar!”

“Não, eu não quero me divorciar!” Cecília olhou para Elias com dor e recusou.

“Isso não depende de você.” Elias gritou com raiva.

“Pode me bater até morrer, mas eu não vou me divorciar de você.” Cecília continuou recusando, mesmo com a voz fraca, mas seu tom mostrava determinação e firmeza.

“Cecília, tenha um pouco de vergonha na cara!” Elias rosnou entre os dentes.