Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 1974

Mateus ajudou Paola a deitar-se na cama e perguntou: “O que houve? Você desconfia que ela tenha algum problema?”

“Na verdade, eu também achei essa Carina um pouco estranha.”

Paola disse: “Não sei por quê, mas sempre senti que o olhar dela para mim estava cheio de ódio, e esse olhar se parecia muito com o jeito que Cecília me olhava.”

“Não sei se é coisa da minha cabeça.”

Mateus apressou-se em dizer: “Eu também achei esse olhar muito parecido com o da Cecília.”

“Por isso, preciso investigar bem essa Carina.”

“Além disso, Sra. Rosangela e Frederico, dessa vez que voltaram, com certeza não foi tão simples quanto ela disse.”

“Então, Paola, nesse período, você deve ficar muito atenta em casa.”

“Sim.”

“Pode ficar tranquila, vou ficar de olho.”

Paola respondeu.

Nesse momento, Mateus pegou seu celular, procurou o número de Daniel e ligou para ele.

“Daniel, vou precisar que você se esforce um pouco mais nesses dias.” Assim que a ligação foi atendida, Mateus falou.

Ele sabia que Daniel estava namorando ultimamente, então havia reduzido o seu horário de trabalho das doze para oito horas. Agora, voltou a aumentar de oito para doze horas, e mudou sua principal tarefa: proteger a segurança de Paola, não mais a dele próprio, além de ordenar que Daniel colocasse mais pessoas para garantir a segurança dela.

Na verdade, para ele não fazia tanta diferença, pois ainda tinha algum preparo físico e conseguiria dar conta de três ou cinco pessoas. Mas Paola era diferente, estava grávida de quadrigêmeos, era ela quem mais precisava de proteção naquela casa.

Além disso, quanto aos quadrigêmeos, ele também pediu a Daniel para destacar mais pessoas para protegê-los discretamente.

Para ser sincero, ele desprezava aquela mulher do fundo do coração. Embora não tivesse muito contato com Paola ou Eliza, bastava um olhar para perceber que Paola e Eliza eram infinitamente superiores a Cecília. Elias largou Cecília e escolheu ficar com Eliza, e ele achava que Elias tinha feito a escolha certa.

Cecília era vaidosa, ambiciosa e impulsiva. Se não fosse pelo ódio que ela compartilhava com a família Faria, ele jamais teria colaborado com uma mulher como ela, muito menos aceitado ser seu noivo.

“Então onde vou dormir?” Nesse momento, Cecília perguntou.

Naquele quarto, além de uma cama e um sofá, não havia mais nada. Se não dormisse na cama, onde dormiria?

Seria no sofá?

Frederico respondeu sem nenhuma gentileza: “No chão.”

No chão?

Aquele Frederico, um homem de respeito, deixava que ela, uma mulher frágil, dormisse no chão enquanto ele repousava confortável em um colchão macio?