Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 1975

Homens nojentos!

Homens desprezíveis!

Nenhum deles presta!

Homens nojentos!

Homens desprezíveis!

Nenhum homem presta!

Nenhum homem presta!

Cecília rangia os dentes, encarando Frederico com olhos flamejantes, enquanto xingava repetidas vezes em pensamento.

Se não fosse para se vingar, ela jamais aceitaria passar por tal humilhação.

Depois de inspirar profundamente, ela falou: “Frederico, não se esqueça de que sua mãe pediu para você me tratar melhor.”

O olhar furioso de Frederico pousou no rosto de Cecília, e ele respondeu friamente: “Acha que já não te trato bem o suficiente?”

“Escute, Cecília, nem toda mulher pode fingir ser namorada de Frederico Faria.”

“Ainda mais alguém como você, uma verdadeira tranqueira!”

“Você...” Cecília ficou furiosa ao ouvir aquilo, cerrando os punhos com tanta força que parecia prestes a socá-lo.

Ou então, quem sabe, pegar uma faca e acabar logo com aquilo.

Durante mais de três meses, ela tinha suportado o desprezo de Frederico e Rosangela, e já estava cansada de tudo aquilo.

Se não fosse pela vingança, se não fosse pela generosa recompensa oferecida por Rosangela, ela já teria desistido há muito tempo.

Rosangela e Frederico sabiam exatamente qual era o ponto fraco dela, por isso insistiam em pisar e humilhá-la repetidamente.

E ela só podia aguentar.

Ela sabia, no fundo, que uma oportunidade como aquela talvez só aparecesse uma vez na vida.

Ela tinha enlouquecido para falar algo tão arriscado?

Cecília, por mais que odeie Frederico, como pôde dizer aquilo? Será que não percebeu sua própria situação?

Se Rosangela e Frederico quisessem destruí-la, seria tão fácil quanto esmagar uma formiga.

Como pôde ousar dizer uma coisa daquelas?

“Senhor Faria, eu... eu só falei aquilo num momento de impulso, não pensei direito.”

“Me... me... me desculpe.” Cecília pediu desculpas rapidamente.

Ela sabia que aquelas mãos poderiam, com pouca força, quebrar seu pescoço.

Ela não podia e não queria morrer agora, pois sua vingança ainda não tinha sido concluída. Não podia aceitar morrer tão facilmente.

Ela precisava ver aqueles que odiava morrerem antes dela, só assim estaria satisfeita.

Se morresse assim, Eliza e Paola viveriam felizes e livres para sempre.