Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 620

"Você nem imagina… Quando a Paola era pequena, foi difícil cuidar dela. Ela vivia tendo resfriado e febre, e eu frequentemente tinha que levá-la ao hospital no meio da noite."

"Eu ainda tinha que levá-la para as aulas de interesse e cursos de reforço todo sábado e domingo."

"Todas as manhãs eu também tinha de acordar cedo para preparar o café da manhã e levar ela e a Cecília para a escola, não importava se estava ventando ou chovendo, eu nunca falhava."

"Quando eram pequenas, essas duas meninas cresceram muito rápido. Você acha que eu não gastava dinheiro e energia comprando roupas e saias novas para elas todos os anos?"

"Paola, se você só tinha 10 milhões na mão e eu lhe pedisse 10 milhões , você poderia me chamar de sem-vergonha, mas agora você tem um bilhão na mão e eu estou pedindo alguns milhões, isso é muito?"

Ao dizer isso, Cláudia apontou para o vasto mar ao seu lado e disse: "Se você me der 10 milhões hoje, eu pularei. Depois direi a todos que foi você quem me forçou ao suicídio!"

"Haha!"

"Hahahaha!"

"Hahahahaha!"

"Cláudia, descobri que você realmente tem talento!"

"Por que você não tenta ser atriz? Talvez você ganhe mais dinheiro do que sendo uma gerente do ramo."

"Quem sabe, você poderia até fazer uma fortuna no mundo do entretenimento."

Vendo a atitude de Paola, Cláudia ficou com raiva de imediato.

Carolina, ouvindo a risada de Paola, sentiu um arrepio nas costas.

O que essas três não sabiam era que, naquele momento, Mateus estava em um esconderijo, ouvindo silenciosamente a conversa delas, com uma expressão extremamente feia e um brilho cortante nos olhos.

"Paola, do que você está rindo?" - Cláudia gritou para Paola, sentindo um calafrio ao ouvir sua risada.

"Cláudia, descobri que você está ficando cada vez mais sem vergonha depois de tantos anos. Está tão cara de pau que deve passar lustra-móveis, não é?" - disse Paola, sorrindo.

"Certo!" - Cláudia respondeu prontamente.

"Certo uma ova!" - Paola explodiu com um palavrão.

"Quando eu era pequena, eu era muito resistente, quase nunca ficava doente.

Era sua própria filha, Cecília, que estava sempre pegando resfriados e febres."

"Cláudia, não acredito que você já esteja sofrendo de demência senil quando tem menos de cinquenta anos."

"Com relação a isso, só posso expressar minhas mais profundas condolências."

Ao ouvir isso, o rosto de Mateus, escondido na escuridão, se iluminou, quando foi que essa garota aprendeu a ser tão perspicaz com as palavras? Involuntariamente, ele olhou novamente para Cláudia, cujo rosto estava claramente contorcido de raiva.

"Você… sua desgraçada ingrata! Como ousa dizer que estou sofrendo de demência senil?"