O Amor Anunciado do Herdeiro Indiferente romance Capítulo 119

Ao ouvir as palavras "grávida", aquela familiar dor no coração varreu-me novamente.

Olhando para Carlos Rodrigues com um ódio nunca antes visto: "O que isso tem a ver com você?"

"Como não tem a ver comigo, Larissa Lage? Você é minha esposa, mas está grávida do meu tio, o que eu represento para você?"

Carlos Rodrigues agarrou meus ombros e começou a me sacudir violentamente.

Eu olhei para ele, incrédula.

Eu pensei que meu coração já estivesse partido em pedaços, mas nunca imaginei que Carlos Rodrigues sempre encontraria uma maneira de me fazer sentir ainda mais desesperada.

Com forte ódio e relutância, empurrei-o com força.

"Sim, estou grávida de outro homem. Então, é por isso que você permite que sua amante me faz aborto? Carlos Rodrigues, você ainda é humano?"

"E você, fingindo ser inocente? Você diz que me ama, mas mantém um flerte indiscreto com meu tio. Parece que você não ficou tão triste com o aborto, continuando a abraçá-lo e beijá-lo."

Assim que Carlos Rodrigues terminou sua fala, Ricardo Rodrigues avançou um passo, e o som seco de um tapa ecoou pelo quarto, estalando no ar como um trovão.

Os olhos do homem estavam cheios de ironia, e sua voz era fria como o vento de inverno.

"Carlos Rodrigues, você não merece ser chamado de homem."

A força do golpe não foi apenas física; ele carregava uma fúria acumulada, uma decepção enraizada.

A metade do rosto de Carlos Rodrigues rapidamente inchou.

Ele cobriu o rosto, incrédulo.

"Tio, você está me batendo por causa de uma mulher?"

"Eu te bato porque você é desalmado."

Ricardo Rodrigues mal continha o desprezo nas palavras, sua voz firme e carregada de rancor. Não havia mais nada a ser dito, e, sem perder mais tempo, ele apontou com frieza para a porta.

Desde pequeno, Carlos Rodrigues sempre foi orgulhoso. Esta foi a primeira vez que levou um tapa, e seus olhos estavam cheios de ressentimento.

"Larissa Lage, você quer se divorciar para ser minha tia? Eu te digo, isso nunca vai acontecer."

"Eu nunca vou me divorciar."

Peguei meu celular e silenciosamente abri o álbum de fotos, olhando para um vídeo após o outro.

Nunca pensei em trazer essas coisas sujas à luz do dia antes.

Eu costumava ser uma pessoa que sempre colocava os outros em primeiro lugar. Sempre disposta a ceder, a me comprometer.

Mas uma vez que você aprende a se subjugar, você continuará sendo subjugado.

Minha obra, e minha vida, não vou recuar mais.

Eu farei Marta Cavalcanti pagar pelo meu filho.

Apertei meu celular firmemente, com sentimentos inquietos.

Ricardo Rodrigues rapidamente chamou o médico, e eu permiti que o médico cuidasse dos meus ferimentos, como um fantoche.

Por outro lado, Ricardo Rodrigues, parado ao lado, franzia a testa com preocupação: "Doutor, por favor, seja gentil."

Eu olhei para a expressão dele, achando estranho.